Valorizando o modelo de Atenção Primária à Saúde, o presidente da Unimed Cuiabá, Dr. Rubens Carlos de Oliveira Jr., foi um dos palestrantes convidados do III Congresso Mato-grossense de Medicina da Família, que aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de setembro, no auditório do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
“Com a volta dos ‘antigos’ médicos de família, reconhecemos a importância desse profissional que precisa estar preparado para o atendimento global do paciente. As estratégias do APS, além do bem-estar do cliente, ajudar a diminuir gastos e exames desnecessários”, explicou o presidente.
A médica cooperada à Unimed Cuiabá e professora do curso de Medicina da UFMT, Dra. Sofia Adélia Bernardo, explicou que a abordagem da medicina de família ajuda os futuros médicos a entenderem sobre a importância do atendimento singular ao paciente.
“Não sabemos quantos serão médicos de família, mas munidos de informação serão médicos diferenciados, que saberão sobre a importância da coordenação do cuidado e o projeto terapêutico singular, pois o cuidado direcionado a um paciente e seu irmão gêmeo são diferentes”, explicou.
A atuação do médico de família exige que ele seja capacitado para atender todo o tipo de paciente, podendo lidar com até 90% dos problemas de saúde existentes.
Pensando nisso, o evento preparou palestras e workshops sobre especialidades da medicina. Como o caso do médico de família e cooperado da Unimed Cuiabá, Dr. Fernando Antônio, que participou de uma mesa redonda sobre manejo do paciente psiquiátrico.
Apesar desse tipo de profissional não substituir o tratamento com um psiquiatra, o médico de família precisa estar apto também para atender também a demandas de saúde mental.
“Dessa forma é possível, inclusive, diminuir a angustia do paciente que está esperando por uma consulta com um psiquiatra. A medicina de família vem sendo cada vez mais valorizada, tanto pela saúde pública, quanto pela privada”, disse.
O mesmo acontece com a obstetrícia, a ginecologista obstetra Dra. Juliana Oliveira palestrou sobre a importância do atendimento único a cada paciente e as especificidades de uma gravidez na adolescência.
“O médico de família vai lidar com todos os tipos de paciente, com a mulher adulta grávida e com a adolescente. Por isso precisa de uma abordagem multidisciplinar, pois é ele que prestará o primeiro atendimento ao paciente”, disse.
III Congresso Mato-grossense de Medicina da Família
O evento foi organizado pela Associação Mato-Grossense de Medicina de Família e Comunidade (AMEFAC), Liga Acadêmica De Saúde Da Família E Comunidade (LASF) da UFMT, Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (Limfaco) do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e residentes do Hospital Geral.
Médicos de família, residentes, alunos de medicina e profissionais da saúde de Mato Grosso participaram das palestras e workshops.
A estudante Melissa Reis contou que o evento funciona como incentivo para os alunos de medicina que pensam em ingressar na medicina de família.
De acordo com ela, a terceira edição do evento demonstra a importância da participação acadêmica na valorização da medicina de família.
“Há um tempo atrás havia a falta de interesse dos alunos por conta da desvalorização e falta de informação. Foram inscritos mais de 150 trabalhos e foram aprovados 118 para apresentação em banner ou oral. É um número grande que mostra quanto produzimos sobre o tema”, disse.
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