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Cidades Terça-feira, 24 de Abril de 2018, 09:30 - A | A

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Terça-feira, 24 de Abril de 2018, 09h:30 - A | A

RETALIAÇÃO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA

População não precisa se preocupar com ataques, diz estudioso sobre violência

JULIANA ALVES - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

O subchefe do Estado Maior, coronel Henrique Santos, e o professor pesquisador de segurança pública, Naldson Ramos, avaliam os recentes ataques aos órgãos públicos de segurança como uma retaliação dos criminosos as ações da polícia. Afirmam que são ataques isolados e que a população não precisa se alarmar.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

coronel henrique santos

 Coronel Henrique Santos, subchefe de Estado Maior Geral

“Isso é represália. Se eles (os criminosos) estão fazendo isso é porque estão incomodados. Eles acabam voltando o foco para os agentes de segurança. Isso é prova de que o trabalho está no caminho certo, esse é o trabalho que a gente tem que fazer, incomodar os criminosos”, contou o subchefe do Estado Maior, coronel Henrique Santos.


O subchefe também falou sobre a intensificação nas ações da polícia. “Estamos retirando alguns policiais da parte administrativa e reforçando o policiamento. Está sendo montando também uma operação na área da inteligência da polícia militar para tentar identificar as pessoas envolvidas. A polícia civil também abriu um inquérito para investigar. A polícia tem aumentando a sua capacidade operacional nas ruas e a quantidade de viaturas na rua. Também na inteligência estão sendo encaminhadas algumas operações para tentar dar uma resposta rápida sobre essa ação criminosa.”


Muitas bases de segurança não tem a estrutura adequada, algumas faltam muros e câmeras de segurança. O subchefe contou que já foram apresentados projetos de reestruturação de algumas dessas bases, que estão em andamento. “É um pouco demorada a burocracia para comprar, contratar, essas coisas demandam tempo.  Isso já foi devidamente solicitado, foi feito um levantamento dessas melhorias”. Fala também que estão orientando os policiais para terem atenção redobrada, que isso não é uma ação rotineira. No caso do ataque à Base Militar do bairro Lixeira, diz que não há nenhum indício de ligação disso com qualquer facção criminosa. Mas a polícia está investigando e tem fortalecido o policiamento no intuito de melhorar a segurança dos policiais.

 

“Também o que às vezes facilita o trabalho desses criminosos são não termos leis mais duras e rígidas no combate a esse tipo de ação. Muitas vezes a polícia prende os criminosos e dois, três dias eles estão soltos. Isso é uma linha que pode fazer com que eles se sintam mais à vontade em planejar esse tipo de ação”.

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

ufmt/naldson ramos

Professor Naldson Ramos

O pesquisador da área de segurança pública, professor Naldson Ramos, acredita que a população não precisa se alarmar. “Trata-se de uma intimidação contra as forças de segurança, e naturalmente contra a polícia de segurança do estado. Claro que essas ações são pontuais e planejadas em função de algum interesse que não foi cumprido ou foi retirado de algumas regalias que tem dentro do sistema penitenciário ou então dentro das condições de cumprimento da pena. Eles tentam intimidar os órgãos de segurança com essas ações pontuais. Eu penso que a sociedade não precisa ficar alarmada quanto a isso, porque nesse momento elas estão voltadas contra as forças de segurança. A sociedade não é alvo desses comandos.”


Ramos relata que cabe a polícia e ao sistema de inteligência fazer um levantamento e descobrir quem são esses autores. “Os órgãos de segurança devem estar sempre preparados para responder prontamente a toda e qualquer agressão contra a sociedade e contra os próprios órgãos de segurança. Eles tem meios e instrumentos para fazer isso com uma certa agilidade e responder aos desafios que são postos hoje, por conta de determinados criminosos ligados ou não ao crime organizado”, diz o professor Naldson Ramos.


Os casos

 

Alan Cosme/HiperNotícias

base comunitária da lixeira

Base comunitária foi alvo de criminosos

A Base de Segurança Comunitária da Polícia Militar do bairro Lixeira sofreu um atentado a tiros, na manhã desta segunda-feira (23), em Cuiabá. Os criminosos teriam subido no muro e atirado diversas vezes contra o prédio. Não há informações de feridos. Durante os trabalhos da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), os profissionais encontraram uma bala em uma parede da Base de Segurança poucas horas após o ataque.


A Polícia Civil investiga se o ataque é uma represália de um traficante de drogas da região.


Ainda na semana passada, a Secretaria Estadual de Segurança Pública foi atacada. O muro do prédio público foi explodido por membros da facção Comando Vermelho. Com a explosão, algumas janelas também sofreram avarias.


Em respostas aos ataques, na manhã desta terça-feira foi desencadeada a Operação Panóptico Integrada – Fase 2, na qual são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão contra facções criminosas. 

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