Pacientes operados e outros que estão na fila para cirurgia pelo projeto Plástica Para Todos realizarão uma manifestação a partir das 16 horas desta quinta-feira (19) na Praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá.
Fachada do Hospital Militar em Cuiabá
Pessoas do interior e da Capital estarão no ato contra a interdição, por 30 dias, das atividades do programa. O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) adotou a medida para que a empresa Plástica para Todos se registre junto ao Conselho.
Segundo informações, são 60 cirurgias plásticas realizadas por mês, no centro cirúrgico locado do Hospital Militar, com custos abaixo praticado no mercado cuiabano e a possibilidade de parcelar em até 24 vezes, tornando o sonho de muitas pessoas possível, uma vez que um cirurgião plástico particular não divide o custo da operação.
A decisão do CRM ocorreu por conta da morte de Edléia Daniela Ferreira Lira, 33 anos, após realizar dois procedimentos pelo programa. Há o registro de mais duas pacientes com complicações pós-operatórias que precisaram ficar internadas em Unidade de Tratamento Intensivo.
O ato visa mostrar a proporção de mais casos bem-sucedidos do que incidentes como os registrados, comparando as fatalidades com acidentes de veículos automotores, uma vez que motoristas não deixam de dirigir devido ao número de mortes no trânsito. Ressalvando, que parte das complicações médicas ocorrem pelo fato dos pacientes ocultarem informações de saúde essenciais no pré-operatório.
Parte dos protestantes fizeram bariátricas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e alguns aguardam há mais de dez anos por cirurgias de retirada de excesso de pele. A maior parcela dos cirurgiões plásticos não atende pelo SUS ou por algum plano de saúde.
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JOÃO CARLOS 19/07/2018
suas ********* ( ), é para a segurança de vocês mesmo.
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