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Cidades Quinta-feira, 17 de Novembro de 2016, 15:25 - A | A

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Quinta-feira, 17 de Novembro de 2016, 15h:25 - A | A

DURANTE TREINAMENTO

No velório, mãe acusa tenente de ter afogado filho em curso aquático

MAX AGUIAR

"Afogaram meu filho por 500 metros". A afirmação é de Jane Patrícia Claro, mãe de Rodrigo Claro, morto após participar de um treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan. A qualificação faz parte do curso de Formação do Corpo de Bombeiros Militar. 

 

Rádio Pioneira/Tangará da Serra

Velório de Rodrigo Claro

Corpo do aluno foi velado em Tangará e em seguida levado para Sinop

O jovem de 21 anos se formaria no dia 1º de dezembro, junto com o pai que é sargento dos Bombeiros e está fazendo curso para oficial. Para a Rádio Pioneira de Tangará da Serra, Jane Claro explicou que o filho relatou que estava sofrendo perseguições de uma tenente que atende pelo nome de guerra de Ladur e que na última conversa por WhatsApp ele relatou que não havia conseguido. 

 

Tenente Ladur identificada pela mãe de Rodrigo é Izadora Ladur. Ela era uma das coordenadoras do curso que ocorreu no dia 10 de novembro na Lagoa Trevisan, que fica às margens da Rodovia MT-040 que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger. Após o acontecido, ela foi afastada dos trabalhos. Segundo Jane, os amigos que participavam do treiamento junto com Rodrigo relataram que ela agarrava a cintura do aluno soldado e por diversas vezes o levou para o fundo da lagoa.

 

Rádio Pioneira/Tangará da Serra

Velório de Rodrigo Claro

Jane Claro relatou que o filho foi afogado em treinamento

"Os amigos que estavam ao lado dele disseram que essa tenente Ledur se pendurava na cintura dele e levava ele ao fundo da represa. Ele foi o escolhido da vez. Entre 30 e poucos alunos do pelotão Araguaia, ele foi o escolhido deste dia para passar por tudo que passou. Durante este percurso,  estas sessões de afogamento que ele sofreu, os amigos pediram para a tenente pelo 'Amor de Deus para parar'. Ele pedia para parar porque não aguentava mais. Só que ela não parou. A travessia é de 500 metros e ele sofreu estas sessões por 500 metros", disse Jane durante o velório do filho em Tangará da Serra.

 

"Chegando do outro lado, ele disse que ia desistir. Isso os outros alunos me contaram. Eles (coordenadores) não deram tempo de descanso e fizeram eles parar. E retornando a tenente ainda levou ele ao fundo da lagoa mais uma vez. A partir daí ele só conseguiu chegar do outro lado da lagoa rebocado por três amigos. Meu filho tinha mais de um 1,80 metro e foi rebocado por um menino de um 1,60, magrinho, que foi amigo de verdade, porque não mediu esforços. O desejo da família é que se faça justiça”, descreveu.

 

O pai de Rodrigo,  sargento Claro do Corpo de Bombeiros, também foi ouvido pela Rádio Pioneira. Ele disse que seu filho apenas queria seguir o caminho que ele trilhou. “Estavam faltando 15 idas para encerrar o curso. O sonho do pai, da mãe e da família era ver o filho formado. Um filho que desde pequeno se espelhou no pai, sonhou ser bombeiro, passou no concurso e estava bem próximo deste sonho se realizar. Infelizmente aconteceu esta tragédia e temos que entender isso baseando em Deus somente”, concluiu.

 

Rádio Pioneira/Tangará da Serra

Velório de Rodrigo Claro

Corpo foi levado em caminhão do Corpo de Bombeiros para o local do velório

O corpo de Rodrigo após ser velado em Tangará foi sepultado em Sinop. Por enquanto, o Corpo de Bombeiros designou uma equipe, comandada pelo coronel Alessandro Borges, para acompanhar o inquérito policial. "Vamos apurar os fatos. A população pode ter certeza que a corporação não coaduna com excessos. São diversas informações, trabalhar, ouvir as testemunhas e comprová-las. Até agora tudo são informações de pais, alunos, nota oficial da Sesp. Vamos ouvir todos no processo”, disse o coronel.

 

O caso

 

O jovem Rodrigo Claro começou a passar mal durante o curso de salvamento em mergulho, no dia 10 de novembro.

 

Ele foi retirado do campo do curso e levado ao Batalhão, localizado no bairro Verdão, reclamando de fortes dores na cabeça. Primeiramente foi levado à policlínica.

 

Na unidade médica, não apresentou melhoras e precisou ser encaminhado para o hospital particular. Desde então, estava internado em coma induzido.

 

Ele morreu na noite de terça-feira (15) na UTI do Hospital Jardim Cuiabá.

 

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mario 18/11/2016

E ai Governador ainda irá deixar esse monstro ser condecorada a Capitã já deveria ter expulsado esse monstro que se diz Bombeiro que é para salvar vidas, aguardando a resposta senhor PEDRO TAQUES, até quando essa mulher monstro irá ficar na corporação e ainda promovida.

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Ana Martha 17/11/2016

Quero ver essa tenente presa afastada e de preferencia julgada por assassinato. Ela é uma assassina psicopata. Tem que ser internada num hospital para loucos perigosos para a sociedade. Deveriam divulgar a foto dela. Para que pudessemos passar bem longe.

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2 comentários

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