Os motoristas do transporte coletivo, que atuam em Cuiabá e Várzea Grande, se reúnem em assembleia nesta terça-feira (30) para debater a proposta de reajuste salarial oferecida pelos empresários aos funcionários. A greve não está descartada.
O presidente do Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo, Edval Luiz Pereira, desmente boatos de que a categoria irá iniciar movimento paredista já nesta terça, mas pondera que a possibilidade de uma futura greve não está descartada e será definida na reunião.
“Iremos nos reunir em assembleia amanhã e decidir sobre essa contraproposta apresentada pelos donos das empresas. Queremos reajuste salarial da data base de maio e também plano de saúde”, explica o sindicalista.
Conforme Edval, os trabalhadores querem um reajuste salarial de 15%, no entanto, os empresários afirmam que só irão pagar o valor proporcional à inflação, que é de 4%. Não foi apresentada proposta sobre o plano de saúde.
Cuiabá e Várzea Grande contam, hoje, com cerca de 3500 motoristas que atendem às linhas que circulam pelas cidades. No dia 28 de abril, os trabalhadores do transporte coletivo aderiam à greve geral que se estendeu pro todo o país e não saíram das garagens por 24 horas, obrigando as pessoas a ficarem suas casas ou buscarem outra alternativa de transporte para cumprir seus aferes.
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