Moradores e comerciantes da região do CPA denunciam a invasão de imóveis abandonados por moradores de rua e usuários de drogas. Além disso relatam o aumento da criminalidade e omissão da polícia em relação a situação.
Um dos locais invadidos fica na Avenida Brasil, CPA II, em frente a praça cultural do bairro, no prédio abandonado onde funcionava o antigo supermercado Modelo. Comerciantes apontam que há mais de um ano o local foi se tornou moradia de sem teto, mas ninguém fez nada.
“Tinha até um guarda que ficava aí há um tempo atrás, mas era só um e não dava conta, era muita gente. Quem tirou eles daí, foi ordem lá de cima, o comando vermelho que botou eles para correr. Só que ali naquela barraca amarela na praça, eles fazem de motel até hoje”, contou um comerciante da região.
O prédio está destruído e abandonado. O teto desabou e partes da fachada foi arrancada. De acordo com estes comerciantes, foram os próprios invasores que causaram isso. A empresa responsável pelo local, começou a demolição de partes do antigo supermercado, porém não terminou.
O HiperNotícias esteve no local e não encontrou ninguém dormindo dentro do prédio, mas havia diversos papelotes de maconha, garrafas e latas de bebidas e pequenos focos queimados no chão, pontos que indicam a presença de pessoas no imóvel.
Outra denúncia envolve uma residência abandonada, que foi invadida e onde vivem cerca de cinco pessoas. Ela está localizada na rua Ceronel Evaristo da Costa e Silva, no CPA I, em frente ao supermercado Comper.
De acordo com moradores da região, a invasão tem cerca de três anos e as pessoas que vivem ali são usuários de drogas e cometem outros delitos nas ruas. “Já aviso as crianças para nem passarem do outro lado da rua, por que ali, naquele portão, se alguém puxar a gente nem vê. Esses dias ouvi uma mulher que mora ali gritando, a gente fica com medo e não sabe o que está acontecendo”, relata uma moradora.
Além disso, os vizinhos afirmam que já até desistiram de ligar para o 190 e denunciar esperando que uma viatura compareça ao local. “Quando a gente fala que tem drogas, ai que eles nem aparecem”.
Procurado, o 3° Batalhão da Polícia Militar informou não ter conhecimento do caso, mas que todas as chamadas recebidas no disque denúncia são atendidas. A Prefeitura de Cuiabá também se manifestou e informou que a situação da residência deve ser denunciada para a Secretaria de Ordem Pública e lá será averiguado quem são os responsáveis pela casa e as devidas providências devem ser tomadas.
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