Os crimes ocorridos em Várzea Grande contra o major Claudemir Gaspareto que aconteceu no último dia 18 e a chacina na sexta-feira (21) onde cinco jovens morreram e outros três ficaram gravemente feridos ainda seguem sem desfecho em decorrência da lei do silêncio, de acordo com titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), Silas Tadeu Caldeira.
Ele garante que a ‘lei do silêncio’ entre os moradores tem sido a principal dificuldade para solucionar dos casos. “O povo tem medo de denunciar. Isso dificulta o trabalho, já que na chacina e no caso da morte do major Gaspareto, não temos imagens e nenhuma pista de quem tenha cometido o crime”, disse o delegado.
Isso porque o crime da Casa de Câmbio que aconteceu na última segunda-feira (24) em que uma jovem e um PM morreram, foi solucionado dois dias depois graças às câmeras de segurança do local, ao descuido do criminoso que deixou um celular pra trás e a denúncia anônima.
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Diferente do caso da chacina, que apesar de ter acontecido em um bar e ter diversos hospitalizados, não houve nenhuma filmagem, fotografia e as testemunhas não quiseram falar nada mesmo em depoimento.
“Esperamos a recuperação dos feridos, porque naquele bairro ninguém quer falar nada. Por enquanto sabemos apenas o que todos sabem, mas não temos pista. Lá é conhecido como faixa de gaza, de tão violento que é, e por conta disso o povo tem medo. Mesmo assim pedimos a colaboração, para que esse caso seja resolvido”, disse o delegado Silas.
Quanto à morte do major da reserva da PM, Claudemir Gaspareto, o caso segue apenas com as suspeitas de que o crime tenha sido encomendado de dentro do presídio e que três pessoas estejam envolvidas no caso.
“O que pedimos é que a população nos ajude. Queremos e precisamos resolver esse caso, mas para que tenha resposta rápida precisamos de ajuda, assim como tivemos no crime da casa de câmbio. O 197 (telefone de denuncias da Polícia Civil) é sigiloso, totalmente seguro, garantimos isso”, afirmou o delegado Silas Caldeira.
A delegada Anaíde Barros é responsável pela investigação da chacina e preferiu não comentar sobre o andamento da investigação. Já o caso da morte do major está sob responsabilidade da delegada Silva Pauluzi, que também não deu detalhes dos encaminhamentos.
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