Exame médico realizado um dia após a internação do soldado do Corpo de Bombeiros Rodrigo Claro, morto após um treinamento aquático, apontou que ele não tinha aneurisma ou má formação que pudesse ocasionar morte.
Conforme o laudo emitido pelo médico Fábio Figueiredo foi descartada a possibilidade de uma doença pré-existente.
“Angiografia dos quadros cerebrais por subtração de imagem sem evidências de má formação vasculares ou dilatações aneurismáticas’, diz o laudo.
Segundo a mãe do rapaz, Jane Claro, o documento foi recebido na semana passada e já encaminhado para a Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que conduz a investigação sobre a morte.
Ainda esta semana deve ser concluído o laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) que irá apontar as causas da morte do aluno.
O Corpo de Bombeiro também investiga a morte. As conclusões das duas investigações serão comparadas ao laudo emitido pela Politec a fim de se chegar as verdadeiras causas da morte o rapaz.
“A gente está aguardando o laudo do IML para saber o que realmente aconteceu. É o que nos resta fazer”, disse a mãe do soldado.
Na quinta-feira (1) foi realizada a cerimônia de formatura dos alunos do 16ª curso do Corpo de Bombeiros do qual Rodrigo Claro fazia parte. Na ocasião também foram promovidos oficiais dos bombeiros.
“Para nós seria sofrimento de mais ir lá. Meu esposo foi promovido também, mas não conseguimos ir. Seria ainda mais triste”, disse a mãe de Rodrigo.
O caso
Cinco dias após passar mal e ser internado após um treinamento de mergulho realizado na Lagoa Trevisan, o aluno do curso de formação do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro, 21 anos, morreu.
O jovem começou a passar mal durante o curso de salvamento em mergulho realizado pelo 1º Batalhão dos Bombeiros na Lagoa Trevisan, que fica às margens da Rodovia Palmiro Paes de Barros, que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger.
A tenente Izadora Ledur, uma das coordenadoras do curso, foi afastada de suas funções para que fosse procedida a investigação. A promoção da oficial para Capitã também foi suspensa até que seja conclusa a apuração. Caso seja comprovado excesso por parte da oficial, ela poderá ser afastada da corporação e responder a processo criminal.
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