As crianças que moram no Lar da Criança, espaço mantido governo do Estado, já lamentaram muito a ausência da família, principalmente na data em que se comemora o Dia das Mães. Mas após longo trabalho de humanização desempenhando pelos cuidadores da Casa, com carinho, atenção e atendimento às suas necessidades, hoje os 19 menores tem em cada cuidadora uma mãe e todos compõe uma verdadeira família.
Administrada pela Secretária de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) o Lar atende a 19 abrigados, entre 4 e 22 anos. Destes, apenas quatro não precisam de medicação controlada. Os demais são especiais e sofrem alguma deficiência física ou mental. Dois deles são mantidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dentro da casa.
Apesar de não conviverem com suas famílias, todos recebem apoio e afeto superando a cada dia as dificuldades impostas pelas limitações. “Eles vão para uma escola especial. Frequentam aulas de natação, inglês, escola de futebol. Vão para a igreja que eles escolheram. Têm horas de recreação e interação para que suas vidas sejam o mais normal possível”, conta Marimar Michels, coordenadora do Lar.
De todos internos, apenas um tem contato com a mãe biológica. Dois estão em fase de adoção e recebem apadrinhamento, no qual o padrinho o visita e realiza atividades com a criança periodicamente. Estes irão sair do abrigo no Dia das Mães, para ter um dia especial .
Mas quem fica também terá um dia inesquecível com almoço, bolo, piquenique, atividades recreativas e muito amor com seus cuidadores. “Cada um tem uma cuidadora que gosta mais. E aqui as cuidadoras são mães dessas crianças que hoje são filhos da sociedade. Essa relação de proximidade e afeto é o que a gente tenta manter aqui para que elas superem a saudade da família”, relata a coordenadora.
Marimar conta que as crianças já se sentiram muito tristes pela ausência dos pais e já lamentaram muito por isso. Mas no abrigo elas são muito bem tratadas e recebem muito carinho, o que contribui para que consigam superar essa falta. “A gente não fala para eles que os pais os deixaram. A gente tenta explicar que eles não tiveram condições de cuidar das crianças e que eles estão melhores na casa. Para os que entendem melhor a gente fala que o juiz determinou que eles ficassem na casa”, explica. Todas as crianças estão disponíveis para adoção.
Pensando na simbologia da data, as cuidadoras irão confeccionar bolos e bombons. Em cada doce haverá um mensagem e cada um dos internos receberá uma lembrança que irá entregar para sua cuidadora preferida que é sua mãe no lar.
Apesar das dificuldades, as crianças recebem toda a educação, cuidado, atenção e afeto para que tenham uma vida mais normal possível como qualquer outra criança que viva com a família biológica.
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Maria de Jesus GUSMÃO DINIZ 11/07/2023
É possível visitar as crianças aos finais de semana?
Maria de Jesus GUSMÃO DINIZ 11/07/2023
Gostaria de conhecer o abrigo e ter convívio com as crianças. É possível visitas aos fins de semana?
Elinalva 15/11/2022
eu e meu esposo queremos muito adotar uma criança bebê até um ano como agente faz
Luciene Almeida de Souza 31/10/2022
Eu e meu marido queremos adotar um menino bebê
Regina Sousa da silva 19/05/2022
Eu e meu esposo queria muito adotar uma menina bebe
Dorivania Lúcia Pereira de Souza 15/07/2021
Eu quero adotar gêmeas é meu sonho
6 comentários