Uma reportagem exibida no programa Fantástico neste domingo (28) revelou que Joca pode ter morrido por hipertermia, ou seja, calor excessivo. A possibilidade foi informada por uma veterinária, que não teve o nome revelado, e foi acionada apenas para ir até o Aeroporto de Guarulhos (SP) para atestar a morte por "parada cardiorrespiratória". A reportagem exibida em rede nacional ainda teve acesso a imagens de Joca com vida depois de ter desembarcado em Fortaleza (CE) e do momento exato em que o avião decola de volta para São Paulo, no percurso em que o animal morreu.
"Pelo fato de ter salivação no entorno, pode ser que houve ali realmente um caso de hipertermia. Mas, a necrópsia [exame] vai conseguir elucidar isso. [Calor] excessivo", apontou a veterinária que teve a fala gravada por uma parente do tutor de Joca, João Fantazzini, ainda no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Joca morreu preso dentro de uma gaiola da transportadora GolLog, que errou o voo de destino do animal, na última semana. Enquanto seu tutor aguardava por ele no aeroporto de Sinop (480 km de Cuiabá), vindo de voo de São Paulo, o animal foi transportado para Fortaleza (CE). Chegando lá, quando notado o erro, o animal foi recambiado para São Paulo novamente, onde já chegou sem vida, depois de cerca de 8 horas transitando dentro do espaço restrito em condições adversas de tempo.
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O Fantástico ainda teve acesso a imagens de Joca com vida depois de ter desembarcado em Fortaleza (CE) e do momento em que o avião saiu com o animal de volta para São Paulo, exatamente às 12h38 (horário de Brasília).
Segundo a reportagem, a Polícia Civil de Fortaleza já ouviu informalmente cinco testemunhas. "O tempo que ele ficou aqui em Fortaleza foi de aproximadamente 40 minutos", afirmou o delegado, Wilson Camelo, responsável pelo caso na cidade. O delegado ainda disse que investiga a informação de que, se durante os 40 minutos que ficou em Fortaleza, em apenas 5 minutos, Joca foi colocado fora de um espaço coberto.
João Fantazzini, tutor de Joca, contou que uma responsável da companhia aérea ligou para ele informando o erro. Em seguida, um trabalhador também da GolLog, identificado apenas pelo primeiro nome de Renato, enviou mensagens com fotos e vídeos de Joca ainda com vida, recebendo água no destino errado.
"Quando cheguei em Sinop, uma responsável da Gol me ligou e ela falou: 'João, teve um erro e eles colocaram seu cachorro em outro voo para Fortaleza. Sua passagem de volta para Garulhos já está aqui comigo. O Joca está aguardando o voo para voltar e você encontrar com ele lá e vai chegar por volta das 16h (horário de Brasília)'. O Renato, que não sei quem é começou mandar foto para mim [dizendo] que ele [Joca] estava bem e estava recebendo água", disse Fantazzini.
O caso segue sendo investigado e o exame de necropsia elaborado que atestará a verdadeira causa da morte do animal que comoveu o Brasil. A reportagem completa pode ser assistida clicando aqui.
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(Com Fantástico, da Rede Globo)
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