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Cidades Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 17:06 - A | A

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Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 17h:06 - A | A

JORNADAS EXAUSTIVA

Garis sinalizam paralisação depois de ameaça de demissão em massa

KHAYO RIBEIRO

Os funcionários de limpeza pública de Cuiabá se reunirão para discutir possível deflagração de greve, na noite desta quarta-feira (12), na sede da Locar Gestão de Resíduos. Os garis denunciam que têm executado jornadas de trabalho de mais de 12h, com condições precárias de alimentação e, ainda, sofrido assédio moral por parte da empresa.

 

Divulgação

Garis na Câmara Municipal

 

O ato vem como resposta a três demissões de trabalhadores na terça-feira (11), após encontro que discutiu as condições insalubres no serviço. “Eles demitiram dois garis e um motorista ontem, mas já tem uma lista com 60 nomes ‘prometidos’ circulando”, aponta Wenderson Alves, o representante do sindicato de garis.

 

O funcionário Adão Jairo Ribeiro, que trabalha na empresa há 11 meses, afirmou ao HiperNotícias que, depois da divulgação na imprensa das reclamações dos trabalhadores, a empresa passou a cumprir com o acordo estabelecido com os funcionários (com melhores condições de trabalho). Todavia, Jairo lamentou que: “Só durou um dia a mudança. Eles cumpriram tudo certinho, mas foi só para melhorar a imagem para a imprensa”.

 

Os funcionários disseram que têm de trabalhar, às vezes, até mais de 12 horas de trabalho para preencher o quadro de turnos. Eles apontam que a baixa quantidade de trabalhadores é o principal fator que força a sobrecarga de serviço.

 

“E lá é assim: se você reclamar, eles te mandam ir no Recursos Humanos pegar seu aviso”, afirmou Adão.

 

Não bastando a sobrecarga de trabalho, a alimentação precária, em conjunto com o não cumprimento do banco de horas são outros fatores que estão em pauta nas reivindicações. “Eles dão um pão com suco no início do turno, essa é a alimentação. Alguns funcionários trazem a água de casa, porque o bebedouro de lá tem gosto de ‘Qboa’”, aponta Adão. Quando questionado sobre o banco de horas, o trabalhador confessou que tem funcionário com 300 h de crédito, mas que não consegue tirar folga.

 

“Você vai lá pedir a folga e eles falam que não podem liberar por falta de funcionários. Já teve gente com várias horas de trabalho e quando foram lá reclamar o sistema tinha excluído as horas”, lamenta o trabalhador.

 

Outro lado

 

“Pagamos ou damos folga”, respondeu o supervisor da Locar em Cuiabá, Fábio Alexandro, quando questionado sobre o banco de horas. Ao HiperNotícias, ele disse desconhecer a lista de nomes para demissão.

 

O representante da terceirizada disse, ainda, que os funcionários se ausentam em excesso: “Eles faltam mais do que o quadro de folga que temos”.

 

Sobre a alimentação precária, o supervisor finalizou dizendo que as condições de trabalho foram esclarecidas aos funcionários no momento da contratação.

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