Com seis meses repasses atrasados, os representantes das 16 empresas que fornecem refeições para 56 unidades prisionais em Mato Grosso sinalizam greve a partir da próxima sexta-feira (14). Na noite de terça-feira(11), os empresários foram até sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) pedir ajuda para resolver o problema.
De acordo com o empresário Cristiano Milhomem, o transtorno existe desde o início do governo Pedro Taques (PSDB). A dívida soma R$ 25 milhões e corresponde há seis meses de pagamentos atrasados.
“Isso vem acontecendo desde o primeiro mês do mandato deste governo, então não é algo que surgiu agora, nesses últimos seis meses. Já vão para 48 meses essa dificuldade financeira junto aos fornecedores”, criticou o empresário.
Conforme Milhomem, se paralisarem os serviços, metade dos detentos ou quase seis mil refeições deixarão de ser servidas nas 56 unidades prisionais. “Muitas vezes dentro de uma unidade, que tem 100 detentos, pode chegar apenas 50 refeições”, explicou.
Para o presidente da Comissão de Direito Carcerário da OAB-MT, Waldir Caldas, a situação é considerada gravíssima. “Seria uma tragédia social se efetivamente fosse suspensa esse fornecimento de alimentação seria o caos social”.
Caldas se comprometeu junto aos empresários em buscar uma solução para o problema. “Faremos diligências junto as autoridades para solucionarmos esse problema, não há como adiar, isso tem que ser solucionado e a Ordem com a determinação da diretoria vai busca uma solução”, declarou o presidente.
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