A família do soldado Rodrigo Claro, morto após passar mal em treinamento, aguarda ansiosa o desenrolar das investigações. O laudo realizado pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) ainda não foi divulgado, porém, confome a família, há informações de que não foi conclusivo em apontar a causa da morte do jovem. “Soubemos que o secretário disse que não foi conclusivo, mas que já descartou a preexistência de alguma doença. Isso a gente já sabia. Não precisava de laudo para dizer isso”, informou a mãe do soldado Jane Claro.
Um laudo anterior emitido pelos médicos que prestaram os primeiros atendimentos diziam que ele não tinha nenhum problema de saúde que pudesse ter causado a sua morte.
“Eu iria para Cuiabá ainda hoje para saber sobre o laudo, mas liguei na Politec e eles me disseram que ainda não tinham previsão para a entrega”, declarou Jane Claro.
Alunos e testemunhas ainda estão sendo ouvidas nos processos investigados pela Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. A conclusão das apurações serão confrontadas com o laudo da Politec a fim de se apontar o que realmente causou a morte do aluno.
“O ato de tortura teve e omissão de socorro também esperamos que as investigações esclareçam o que houve e que tudo seja apurado, pois as denúncias anteriores foram engavetadas”, relatou. A instrutora do treinamento de salvamento aquático tenente Izadora Ledur era a responsável pelo treinamento e foi afastada o curso após a morte de Rodrigo. Ela é acusada de praticar excessos com os alunos e a conduta abusiva da oficial já havia sido denunciada em cursos anteriores.
O rapaz passou mal após o treinamento e buscou atendimento médico. Ele reclamava de dores e foi internado. Sem melhoria, foi transferido para um hospital particular onde permaneceu por cinco dias até falecer no dia 15 de novembro.
Prestes a completar um mês da morte do rapaz, família e amigos fizeram um vídeo em sua homenagem:
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