Os escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso descartaram a possibilidade de greve nos próximos dias. A decisão unânime considerou o momento de transição do comando do Poder Executivo e o fim de ano, e foi tomada durante assembleia geral unificada, realizada nesta terça-feira (18), na sede do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol-MT).
Com a participação também de investigadores, a reunião foi marcada pela preocupação da categoria com o atraso salarial e suas graves consequências. Na semana passada, a diretoria do Sindicato dos Escrivães (Sindepojuc) ingressou com uma ação na Justiça para exigir que o governo do estado efetue o pagamento de salários na data determinada pela Lei 04/90 e Constituição Estadual.
De acordo com o presidente do Sindepojuc, Davi Nogueira, é latente a preocupação com a situação dos servidores, tanto que a entidade está atenta ao cenário que o estado terá nos próximos meses.
“Depois de expor toda a situação e suas consequências e, principalmente, qual seria a eficácia de greve nesse momento de transição e de fim de ano, colocamos em votação o estado de greve e os escrivães decidiram, por unanimidade, não decretar a greve. Contudo, vamos manter a assembleia permanente para verificar o desenrolar dos fatos e, se for o caso, convocar a classe para novas decisões”, explicou o presidente.
Davi também garantiu que a categoria fará parte do movimento que o Fórum Sindical vai fazer, no próximo dia 20, na Praça da República, para esclarecer a população sobre essa questão salarial.
A expectativa é de que o governo do estado efetue o pagamento de salários atrasados nesta quarta-feira (19.12), cumprindo o calendário anunciado na semana passada pelo secretário de Fazenda Rogério Gallo, durante reunião com representantes do Fórum Sindical, onde mostrou a situação financeira do Estado.
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