Servidores do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) retornaram parcialmente ao trabalho na última sexta-feira (18), atendendo à decisão judicial que determinou a ilegalidade da greve pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%.
Ainda não há o número exato de quantas unidades voltaram ao atendimento, conforme informou o presidente do Indea, Guilherme Nolasco. A unidade de Cuiabá permanece parada e a de Várzea Grande deve suspender a greve amanhã.
“Existem muitos servidores que já voltaram ao trabalho e outros que querem retornar, porém o Sintap está pressionando estes servidores para não voltar ao trabalho e não acatar a decisão”, afirma o presidente do Indea.
De acordo com Nolasco, além da decisão do Tribunal da Justiça, ele mesmo já emitiu uma ordem de serviço para que os trabalhos fossem retomados.
Desde a semana passada circulam informações divulgadas pelo Governo do Estado de que os funcionários do Indea retornariam ao trabalho, pois o Sindicato dos Fiscais Estaduais de Defesa Agropecuária e Florestal (Sinfa) havia encaminhado ofício informando o fim da greve.
“[...] Vem mui respeitosamente comunicar, a vossa Senhoria, em cumprimento ao Mandado de Intimação n°79/2016 da Exma desembargadora Serly Marcondes Alves, a suspensão da greve com retorno de 100% das atividades, porém mantendo o estado de greve”, diz trecho do ofício.
Contudo, o Sindicato Servidores do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário (Sintap) rebateu a informação, alegando que a greve não tinha sido suspensa e que a Sinfa não tem legitimidade para representar os servidores do Indea, atribuição que seria exclusiva do Sintap.
“Vamos continuar com 100% das unidades fechadas. Vamos manter 30% do efetivo e emitir as GTA’s para os suínos, mas continuaremos em greve, fazendo nossos plantões, nossas barreiras. Até o momento não fomos notificados. Ninguém da diretoria foi notificado da liminar dizendo que a greve é ilegal”, afirmou a presidente do Sintap, Diany Dias.
“O governador tem que entender que o sistema agrícola e agropecuário está perdendo e quem perde mais é a sociedade, juntamente com o Executivo. O servidor que devia estar trabalhando, atendendo as demandas do Estado, está aqui parado, querendo trabalhar, e o governador não deixa”, disse Diany.
As demais categorias do Fórum Sindical seguem com as atividades suspensas por tempo indeterminado, até que o Estado apresente uma proposta para o pagamento da revisão diferente do que já foi ofertado, que prevê o pagamento de 6% em três parcelas nos meses de setembro, janeiro e abril, com valores retroativos ao mês de maio. Os 5,28% restantes seriam pagos em duas parcelas nos meses de maio e julho, condicionada à diminuição dos gastos com pessoal, limitado a 49% da receita do Esado, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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Eleitor 20/06/2016
A questão não é este ou aquele sindicato e sim o RGA que este Governador tenta dar o calote em nos servidores públicos do Estado de Mato Grosso. A verdade é que este pecuarista que presidi o Indea acha que vai intimidar os servidores como ele tenta fazer todos os dias.
PINGA 20/06/2016
EU COMPARO ESSES SERVIDORES DO INDEA COM PORCO QUE POR CAUSA DE UM PEDAÇO DE MANDIOCA ELES DEIXAM PEGAR PRA CAPÁ; ELES ERAM PRA TER ENTRADO EM GREVE NO MES DE MAIO; MAIS POR CAUSA DESSA MISERIA DE DIÁRIA ELES VENDEM ATÉ AS MULHERES , OS FILHOS OS MARIDOS ETC; TOMARAM ATÉ ENCOSTAR, BEM FEITO.
saborosa 20/06/2016
o indea tá perdendo todo seu valor; indicar pecuarista para presidir o órgão é uma vergonha; e tem mais ele foi indicado por o maior pecuarista do mato grosso que chama Jayme campos o popular saruê, francamente é pra cabá seu Pedro taques malazarte.
ROBERTO RENATO 20/06/2016
Esse Governador é uma comédia, pois realizou a Nomeação de um PECUARISTA em afronta a Lei 9.070 de 24 de dezembro de 2008 e suas alterações é BEM CLARA, em seu artigo 3°§ 3º: onde diz que § 3º É vedada a nomeação para cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento, em qualquer nível da estrutura organizacional do INDEA/MT, de proprietário, sócio majoritário ou pessoa que participe de direção, gerência ou administração de estabelecimentos sob fiscalização do INDEA/MT.
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