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Cidades Segunda-feira, 15 de Outubro de 2018, 08:15 - A | A

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Segunda-feira, 15 de Outubro de 2018, 08h:15 - A | A

DIA DO PROFESSOR

Desvalorização da classe e falta de parceria dos pais são principais reclamações de professores

WILLIAN BELTER

Desvalorização da categoria, sentimento de insegurança, falta de parceria por parte de alguns pais são as principais queixas de alguns professores, que, mesmo diante das dificuldades, não desistem do papel de educador.

 

ARQUIVO PESSOAL

joão neri

 Professor João Neri

“Gostava do que eu fazia, porém, não gostava do que eu recebia e recebo, comparando com outras profissões que têm o mesmo tempo de graduação e recebem salários melhores” relato de uma professora aposentada ao Hipernotícias.

 

João Neri, 22 anos, que é estudante do curso de pedagogia e formado em Geografia, avalia que a profissão tem momentos bons e difíceis.

 

“Ser professor de educação fundamental tem seus altos e baixos. Todos os dias são uma verdadeira aventura em sala de aula, as crianças sempre trazem assuntos maravilhosos. Até hoje só tive uma única experiência ruim, quando fui agredido por uma aluna, porém, isso nunca me desanimou”, relatou o professor.

 

Questionado sobre a escolha da profissão, o professor contou que teve um pouco da influência da família.“Venho de uma família composta por muitos profissionais da educação e, como sempre admirei muito, sempre me imaginei como professor”, pontuou Neri.

 

A realidade do professor que busca outra graduação na área do ensino e da professora aposentada não está distante, ambos têm o mesmo sentimento de desvalorização da classe.

 

“O salário precisa ser revisto, a profissão não é valorizada, atualmente o salário está em média R$1.600, para 24 horas semanais trabalhadas, esse valor é muito baixo considerando os anos de estudo e a importância do trabalho. O valor do salário muda se for concursado, mas mesmo assim, os valores ainda são baixos”, declarou Neri.

 

Já a professora, que está aposentada há dez anos e preferiu se manter no anonimato, avaliou que o profissional só teve conquistas através de lutas, greve, paralisação.

 

“Quanto ao aprendizado, quando comecei a trabalhar, os pais eram parceiros, havia mais respeito. Hoje o professor precisa dar educação que caberia à família, boas maneiras, responsabilidade, sendo que o papel do professor é ensinar aquilo que os pais não podem, como matemática, conhecimentos gerais, científicos. Papel do professor é formar pessoas pensantes e críticas” finalizou.

 

Adepta da pedagogia da libertação, a professora Antônia Corsino, que dá aulas na Escola Municipal Elza Luíza Esteves, em Cuiabá, acredita na parceria entre família e escola. “Acredito no ser humano e na diferença que ele pode fazer na construção de uma sociedade mais justa e fraternal, apesar do mundo conturbado que vivemos”, revelou a professora.

 

A educadora conta que, no início de cada ano letivo, organiza um cronograma de visitas aos alunos e familiares, a partir de então, junto com as metas de ensino, agrega os objetivos sociais de modo que todos aprendam a gostar de estar um com o outro, apesar das diferenças.

 

“Acredito que, dessa forma, vou ganhando aliados que me auxiliarão ao longo do ano”, finalizou Antônia.

 

 

Origem da data

 

No dia 15 de outubro de 1827, Dom Pedro I, Imperador do Brasil, decretou uma Lei Imperial responsável pela criação do Ensino Elementar no Brasil (do qual chamou “Escola de Primeiras Letras”), e através deste decreto todas as cidades deveriam ter suas escolas de primeiro grau.

 

O decreto também determinava o salário dos professores, as matérias básicas e até como os professores deveriam ser contratados. Esta data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar através do Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963.

 

O Decreto define a razão do feriado:

 

"Para comemorar condignamente o Dia dos Professores, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

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