Mesmo sem repasse de emendas estaduais, a Prefeitura de Santo Antonio do Leverger (distante 36km de Cuiabá) não se acanhou em realizar mais uma edição do Carnaval da cidade. A festa é uma das mais tradicionais do Estado e é promovida há quase 100 anos.
Segundo o secretário de Cultura do município, Eduardo Junior, apesar do recurso reduzido, a festa não poderia deixar de ser feita. “Se a gente tivesse mais dinheiro o carnaval seria maior. Mas, com recursos reduzidos faremos uma festa menor, mas não deixaremos passar em branco”, conta o secretário.
“O município vai investir no setor cultura. Já conseguimos o apoio da Cervejaria Burguesa, que vai entrar com investimentos para palco, iluminação e banheiro químico. Será o Carnaval que menos iremos investir em 10 anos”, declarou o prefeito da cidade, Valdir Castro Filho (PSD).
Com recursos próprio e parceria de uma empresa do ramo de cervejaria o evento será realizado entre os dias 9 e 12 de fevereiro, na Avenida central da cidade. A entrada é gratuita em todos os dias.
Crianças só poderão participar da festa acompanhada pelos pais ou responsáveis. Esse ano a festa terá atração inédita com o bloco infantil “Tchás Criança”, para crianças até 10 anos. O bloco dos pequenos sai rua todos os dias às 16 horas.
A festa começa com matinê, sempre às 14 horas, e os shows principais terão abertura a partir das 21h30. A previsão de encerramento do carnaval é as 4h de cada dia.
Pensando na segurança dos foliões, o policiamento em todos os dias será reforçado com um efetivo de 100 militares.
Esse ano estarão na rua entre 20 e 25 blocos, todos já vistoriados e regulares para participar da festa.
Paralelo a festa, acontece a festividade religiosa de Santa Gertrudes da comunidade de Varginha. A celebração será iniciada com a subida do mastro no sábado e a descida na terça-feira. Os religiosos também participarão de carnaval na rua.
Além disso haverá apresentações de siriri e cururu em busca da valorização e fortalecimento da cultura local.
O grupo de Siriri tem se apresentado toda a semana, inclusive em comunidades distantes, como a quilombola São José da Boa Vista.
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