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Cidades Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2019, 17:22 - A | A

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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2019, 17h:22 - A | A

761 DIAS DE DOR

"Agora qual será a desculpa para não dar andamento ao processo?", questiona Jane

JESSICA BACHEGA

“Agora que ela voltou, qual vai ser a desculpa dos bombeiros para não dar andamento ao processo”, questiona Jane Claro, mãe do aluno do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro. O rapaz morreu em 2016, após passar mal em um treinamento de salvamento instruído pela tenente Izadora Ledur, que voltou à corporação na última semana.

 

Alan Cosme/Hipernotícias

jane claro ledur

 Jane Claro espera há dois anos por justiça

A tenente estava afastada das atividades desde a morte do rapaz. Ela apresentou mais de dez atestados médicos, que certificavam que a oficial sofria de depressão profunda. Até hoje ela não foi ouvida pela Justiça e não deu declarações à imprensa.

 

“Soa muito estranho essa volta dela. Hoje faz 761 que meu filho morreu. Não houve nenhuma punição para os culpados. Nada vai trazer meu filho de volta, mas esperamos justiça e nada aconteceu até agora”, desabafa a mãe.

 

Ao saber da notícias de que a oficial tinha voltado ao setor administrativo da corporação Jane conta que foi tomada pelo sentimento de impunidade.

 

 

“A vida do meu filho foi ceifada de forma cruel, sem nenhuma chance de defesa. Caso ela tivesse matado um cachorro talvez ela tivesse sofrido alguma punição”, declara.

 

A mãe afirma haver corporativismo entre os profissionais, por isso ainda não houve resultado no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra a oficial. “Isso está assim por que ela é de família conhecida e a família do Rodrigo não tem influência. Ela voltou ao trabalho com a certeza de que não vai ser punida, porque quem deveria fazer algo a respeito não faz nada. Nossa esperança é na Justiça, mas nada está sendo feito”, afirma.

 

Procurada, a assessoria do Corpo de Bombeiros informou que a oficial retornou às atividades na semana passada, que não está autorizada a dar entrevistas. Ressalta que o Conselho de Justificação retomará as investigações do PAD no dia 20 de janeiro.

 

Confira nota na íntegra

 

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, visando a transparência nas informações prestadas à sociedade Matogrossense e tendo em vista a  crescente demanda de solicitação da imprensa sobre o caso Ledur, vem através de nota informar que a referida militar voltou a desempenhar funções administrativas e salienta que a Oficial não está autorizada a dar entrevistas. Informa ainda que a militar ficou afastada de suas funções devido a licença para tratamento de saúde e o período exato do tempo de afastamento consta no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso. Em relação ao Conselho de Justificação a qual está submetida, os trabalhos serão retomados a partir do dia 20 de janeiro, em decorrência do cumprimento da lei n° 10.735 de 09 de agosto de 2018, que regula os processos no âmbito da Administração Pública Estadual, que ficaram suspensos no período de 20 de dezembro a 20 de janeiro todos os processos administrativos no Estado de Mato Grosso.

 

O Corpo de Bombeiros Militar passará informações sobre o caso somente através de nota para a imprensa, visando não atrapalhar os trabalhos de investigação dos fatos realizados pelo Conselho de Justificação. São essas as informações que temos até o momento e esperamos a compreensão e colaboração de todos.

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Valéria 14/01/2019

Prezados Oficiais cadê a honra da corporação ? Cadê a resposta para essa mãe ? A maioria de vocês devem ter filhos e se coloquem no lugar, tentem por um minuto imaginar como seria. Pronto agora tomem uma atitude, julguem essa mulher que suja , envergonha a corporação , essa bandida escondida pelo uniforme.

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