Segundo ele, o fundo não deve ser estruturalmente deficitário a longo prazo porque pode capitalizar as variações para baixo dos preços do petróleo. A curto prazo, disse ele, a única alternativa é seguir o acordo feito pelo governo e as entidades mais representativas dos caminhoneiros.
Na avaliação do ex-ministro, há um componente político-ideológico no movimento dos caminhoneiros. "É inaceitável que, além dos problemas graves e reais dos preços do petróleo e derivados, haja um componente político-ideológico e empresarial nessa aliança de entidades politicamente engajadas com empresas transportadoras", disse.
Para resolver o problema definitivamente, Meirelles disse é que preciso reduzir as despesas federais e abrir espaço para diminuir os impostos, inclusive dos combustíveis. "No nível estadual, é preciso realizar uma reforma tributária visando a redução de impostos nos combustíveis", sugeriu. A criação do fundo estava sendo estudada pela área econômica do governo.
(Com Agência Estado)
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