Somente as assinaturas não bastam para que a comissão seja de fato criada. O regimento interno do Legislativo paulista determina que as CPIs precisam seguir uma fila, atualmente formada por 15 pedidos, e que apenas cinco delas podem coexistir. Estão na frente pedidos de apuração sobre a Americanas, crimes de pedofilia, Santas Casas, empresas de telecomunicações e o tratamento dado aos moradores de rua.
Entre as possibilidades para instalar a investigação sobre a Fundação Padre Anchieta estão um acordo entre os líderes da Casa para que a comissão "fure a fila" - o que não é comum acontecer na Alesp, ou que a maioria dos deputados vote um projeto de resolução autorizando a criação de uma sexta CPI.
Ação
O colegiado precisa ser criado pelo presidente da Alesp, André do Prado (PL), e, depois, cabe aos líderes partidários indicar novos membros que atuarão no grupo. Após essa fase a comissão começa a funcionar pelo prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60.
Em paralelo, Zacarias, junto com o Movimento Brasil Livre (MBL), do qual é integrante, entrou com uma ação popular na Justiça para tentar anular a eleição dos conselheiros sob o argumento que o estatuto da fundação foi desrespeitado.
O movimento favorável à investigação ocorre em um momento em que a Fundação Padre Anchieta é pressionada pelo governo paulista e seus aliados a cortar gastos e aumentar as receitas próprias.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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