Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Brasil Terça-feira, 25 de Setembro de 2018, 16:02 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 25 de Setembro de 2018, 16h:02 - A | A

PGR se manifesta contra embargos de Aécio e Andrea na ação de R$ 2 mi de Joesley

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra argumentos da defesa do senador Aécio Neves (PSDB/MG) e de sua irmã, Andrea, no processo que respondem no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto crime de corrupção passiva. Segundo denúncia recebida pelos ministros da Primeira Turma da Corte, em abril, Aécio e Andrea e outros dois investigados teriam solicitado e recebido R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, da JBS/J&F. No mesmo processo, o senador responde por tentativa de obstrução de Justiça. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria.

No documento, o vice-procurador-geral da República, no exercício do cargo de procurador-geral, Luciano Mariz Maia, sustenta que os réus pretendem rediscutir questões já analisadas pelo Suprema Corte como a alegação de que, em relação ao crime de corrupção passiva não foi demonstrada a prática de ato de ofício inserido na esfera de atribuições de Aécio.

"Conforme expresso nos votos dos ministros, a conduta praticada por Aécio Neves demonstra que ele colocou sua função pública de senador à disposição de Joesley, o que perfaz o tipo da corrupção passiva, tal qual previsto pelo legislador brasileiro", assinala a Procuradoria.

Nas alegações, a defesa de Andrea questiona que o acórdão sobre o recebimento da denúncia não analisou a validade das informações oriundas de prévia orientação dos colaboradores por parte de Marcelo Miller, que seria procurador da República à época dos fatos.

Segundo Mariz Maia, "os ministros analisaram exaustivamente a questão e foram unânimes em concluir que o auxílio prestado por Marcelo Miller no acordo de colaboração premiada celebrado entre os executivos da empresa J&F e a PGR não possui o condão de invalidar as provas dele decorrentes".

A Procuradoria assinala que "o parecer desconstrói o argumento de que há omissão no acórdão quanto ao pedido feito por Andrea Neves ao empresário em troca de vantagem ilícita".

Na manifestação, o Ministério Público Federal aponta que os ministros também foram unânimes ao entender que "existem indícios suficientes de autoria e prova de materialidade de que a irmã e o senador empreenderam esforços para viabilizar o esquema".

Defesa

Em nota, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o senador Aécio Neves, afirmou: "Não há nenhum fato novo na manifestação da PGR. A manifestação era esperada, tratando-se de procedimento comum a todos os processos. A defesa aguarda a análise a ser feita pelo STF e está tranquila de que a inocência do Senador Aécio e seus familiares restará comprovada já que se tratou de relação privada que não envolveu dinheiro público ou qualquer contrapartida".

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros