Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Artigos Segunda-feira, 13 de Março de 2017, 11:43 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 13 de Março de 2017, 11h:43 - A | A

Tratamento especial às micro e pequenas empresas

Muitas vezes, o pequeno empresário comete alguma irregularidade apenas por desconhecer a legislação

DANIEL WALNER SANTANA DUARTE

 

divulgação

Daniel Walner

 

Como se sabe, as micro e pequenas empresas são as responsáveis pela absorção da maior parte da força de trabalho no Brasil. Pesquisas indicam que elas, sozinhas, foram responsáveis por 84% do saldo de geração de empregos nos últimos dez anos, possibilitando a subsistência da maior parte das famílias brasileiras.

 

Bem por isso, as micro e pequenas empresas mereceram um tratamento especial na Constituição Federal. O poder público precisa incentivar e facilitar a vida dos pequenos empreendedores, possibilitando a geração de emprego e renda.

 

A instrução formal e a educação continuada constituem ferramentas importantes para o desenvolvimento dos negócios. No entanto, é fato que algumas pessoas criam empresas de sucesso sem ter frequentado uma faculdade ou mesmo concluído o ensino médio.

 

Para proteger as micro e pequenas empresas, a legislação estabelece que a autuação por alguma irregularidade, no âmbito trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e de uso e ocupação do solo, depende de uma prévia visita do fiscal em caráter educativo.

 

Muitas vezes, o pequeno empresário comete alguma irregularidade apenas por desconhecer a legislação que, convenhamos, é bastante confusa e extensa. Os brasileiros ainda sofrem bastante com a burocracia, sendo bastante difícil, até para grandes empresas, conhecer todas as exigências legais existentes para o funcionamento de qualquer negócio.

 

Segundo estudo divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE, uma empresa brasileira gasta, em média, 2.600 horas por ano para administrar impostos, quase dez vezes mais tempo do que a média dos 189 países pesquisados.

 

A atuação fiscalizatória do Poder Público não deve buscar a punição do empresário como forma de arrecadação. O objetivo primordial da fiscalização deve ser a orientação dos contribuintes. O empreendedor não pode ser visto com um inimigo do Estado, mas como a mola propulsora do desenvolvimento.

 

Dessa forma, as pequenas empresas que forem multadas por irregularidades de menor gravidade, por situações de baixo risco para a coletividade, sem prévia visita de orientação, terão direito à anulação das penalidades, garantindo a sustentabilidade dos pequenos negócios.


*DANIEL WALNER SANTANA DUARTE é advogado e Procurador do Estado.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros