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Artigos Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 13:52 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 13h:52 - A | A

Pobreza de ideias

ONOFRE RIBEIRO

Edison Rodrigues/Secom/MT

onofre ribeiro

 

Venho acompanhando as movimentações em torno da eleição de governador, de dois senadores, de oito deputados federais e de 24 deputados estaduais. Praticamente sem partido, não pelas siglas, mas pela pobreza de suas existências, todos os candidatos rezam numa mesma velha cartilha rasgada. Páginas inteiras ilegíveis. Ninguém tem ideias relevantes pro seu papel uma vez eleitos.

A pobreza de ideias e, em consequência, de planejamento, é de doer. Nenhum de todos os propostos candidatos a todos os cargos tem uma ideia brilhante. Todos repetem os versículos da velha cartilha que vem desde 1500. Nenhum sinal mínimo de planejamento. Aliás, desde o governo Dante que se iniciou em 1995 e teve um planejamento que nem chegou a ser implantado por completo, nunca mais se planejou o dia de amanhã.

O planejamento foi abolido em definitivo da cartilha dos pretensos candidatos. Pior aqueles que se propõem neste momento a governador. Nada de ideias. Nada de planos. Só o falatório eleitoral.

Olham a planície mas não enxergam os 3 milhões e 205 mil mato-grossenses que trabalham diariamente pra sustentar a destrambelhada máquina governamental. Inchada. Pesada, Ineficiente. Inimiga dos cidadãos. Corporativista e alienada em relação aos interesses dos cidadãos-contribuintes dos impostos. Na prática, iremos pra mais uma eleição no escuro. Ninguém que disputa sabe a que veio. E os eleitos dessa massa de candidatos um ou outro sabe por onde andarão os próximos 4 anos.

Traduzindo no português mais simplório: não se tem planos pro amanhã!

Mesmo que 4 anos na velocidade dos tempos atuais seja uma eternidade, não se planeja. Discursa-se. Falatórios.

A economia mundial se transforma a olhos vistos. A política também. Surgem espaços ótimos pra estados como Mato Grosso ricos na produção de alimentos, em água, em oxigênio e em minerais. O que fazer com isso agora, nos próximos 4 anos e no futuro? A impressão que os candidatos nos passam é a de que pensar dói muito. Logo, pra que pensar se a sociedade é inerte? Grande engano. Ela está despertando. Pode não saber o que quer. Mas já descobriu o que não quer. Fica a reflexão.

Os próximos 4 anos serão de  cobranças!


*Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso/ [email protected]/ www.onofreribeiro.com.br

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 04/04/2018

Quem já estudou Administração, sabe que das várias Escolas, a última foi a ligada à Teoria da Contingência...não existe planos certos, tudo tem que se adaptar à situação. Se tocar samba, tem que dançar samba...se tocar valsa, tem que dançar valsa. A questão é que precisa de "criatividade"...e os governos não são criados de maneira alguma, em vez de simplificar, complicam. É o caso da Reforma da Previdência, por exemplo: primeiro teria que chamar os vários especialistas em Matemática Atuarial, pois Previdência antes de tudo é um caso atuarial. A pessoa vai contribuir durante 40 anos, aposentar com 65 anos...na última pesquisa chegou-se a conclusão que a média de vida do brasileiro é de 75 anos, isto é, o cara vai usufruir da Previdência somente uns 10 anos ou mais. Se chegar aos 80 anos de vida é um herói...se chegar aos 90 é um super-herói, pois conseguiu sobreviver a tudo. Os especialistas da Atuária podem dar várias alternativas pra programar a Previdência...teria que escolher a melhor pro povo brasileiro, não a melhor pros políticos, pros banqueiros, pros capitalistas. Depois teria que chamar uma pessoa que realmente entenda de Previdência pra coordenar a Reforma...essa pessoa é a Dra. em Economia, DENISE LOBATO GENTIL, que defendeu sua tese de doutorado em cima da previdência. A Dra. DENISE já disse que é necessário abrir a caixa preta da Seguridade Social, da qual a Previdência faz parte...aliás, tem várias caixas pretas que tem que abrir no Brasil.

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