Terça-feira, 16 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,18
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,18
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Artigos Segunda-feira, 27 de Agosto de 2018, 14:43 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 27 de Agosto de 2018, 14h:43 - A | A

O tumulto ético da Política

Os eleitores são vistos em dois tempos pelo mundo político: antes e depois das eleições

WILSON CARLOS FUÁH

Arquivo pessoal

Wilson Fuah

 

A partir de agora, vai começar o enfrentamento dos candidatos, cada um querendo se expor como o melhor perante o povo, e cada um seguindo a orientação dos seus marqueteiros, e passam a usar em cada entrevista ou em  cada debate, aquilo que há de melhor na tecnologia da comunicação, buscando corrigir e superar-se, na tentativa de mostrar ao eleitorado, que é o mais experiente e/ou  mais competente, essa é a primeira fase.

 

Mas, logo em seguida vem a pior fase do enfrentamento,  é  quando os candidatos começam as “desconstruções das imagens dos adversários”, tentando mostrar a sociedade cada ação desonesta, cada desvio de recurso público realizado  em administração exercida no passado, e que atrás de um desgoverno tem um nome como alvo.

 

Em alguns casos, tem candidato que forma equipe especializada em buscar declarações e ações de candidatos que são contra seguimentos sociais; ou contra o “aborto”; ou  mesmo tentando mostrar que o adversário fez declaração racista ou não gosta de pobre, e em certo caso, até coloca o adversário contra Deus, por isso, que alguns candidatos começaram a citar frases bíblicas.             

Hoje tudo que você falar ou escrever, fica registrado no arquivo mundial das redes sociais, e não adianta querer desmentir ou tentar esconder o passado, ele vem à tona com voz e imagem, e não tem como desmentir ou esconder o passado arquivado eletronicamente.

          

Tempos atrás diziam que falar do passado sujo dos candidatos, era “baixaria”, mas hoje o nome usado é “desconstruir a imagem” do candidato, onde as equipes pesquisam e vasculham todos os detalhes da vida dos candidatos, vida pessoal que um dia era “considerada privada”, mas ao candidatar-se  tudo em sua vida  passa a ficar exposta a sociedade, e aqueles atos escondidos que antes eram segredos, passam a ser de conhecimento público, tanto o financeiro, patrimonial e o pessoal.  

          

Tem alguns seguimentos do meio político, que entendem que mostrar o lado obscuro dos candidatos é fundamental para que o povo avalie em quem está votando. Por outro lado, alguns  já entendem que apenas o Programa de Governo é importante e que os debates devem ser restritos as propostas, mas  em última análise, entendemos  que não basta conhecer um Plano de Governo sofisticado e produzido por equipes de marqueteiros, porque em alguns casos, as propostas são produzidas por  técnicos que pouco conhecem do estado, e que na verdade são Planos elaborados apenas para registros e fontes de debates políticos durante as campanhas.    

             

A verdade é que o mundo político ficou desmoralizado com as últimas administrações federais e estaduais, que o povo está desinteressado pela eleição, e por isso tornou-se peça rara a serem conquistada através do mundo vivo e Inteligente no marketing político.

             

Os eleitores são vistos em dois tempos pelo mundo político: antes e depois das eleições.

             

Depois da apuração dos votos, o povo fica impotente e sua participação fica zerada a partir das portas do palácio para dentro, pois tudo que se viu no governo do Silval, foram reuniões governamentais que se transformam em túmulo ético, e que depois foi desvendado através da “câmara escondida” e também através das delações premiadas; as ações de governo se resumiam em celebrações de acordos e conchavos, chantagens e pressões, prevalecendo os interesses de grupos e enriquecimentos ilícitos.

             

Mas, ao final dos mandatos, restou ao povo assistir os políticos desonestos, fazendo negociações com o poder judiciário, para serem transformados em delatores e com possibilidade legal de escapar das grades como forma de prêmio pessoal, tendo as imagens figuradas como futuros portadores das famosas “tornozeleiras” de luxo, que virou moda nesta década, e por isso, infelizmente a política virou caso de polícia. 

          

*WILSON CARLOS FUÁH é economista, e especialista em recursos humanos e relações sociais e políticas.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros