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Política Quarta-feira, 25 de Maio de 2016, 15:34 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Maio de 2016, 15h:34 - A | A

REMÉDIO AMARGO

Taques cogita reduzir secretarias e demitir comissionados para aliviar caixa do Estado

JESSICA BACHEGA

O feriado prolongado será de muitas decisões para o governo Pedro Taques (PSDB). Diante da grande pressão por parte dos servidores para que seja paga a Recomposição Geral Anual (RGA) e a iminência de uma greve geral, medidas urgentes devem ser adotadas pelo chefe do Executivo para equilibrar as finanças do Estado. 

 

Alan Cosme/Hipernoticias

pedro taques

 

Entre as alternativas cogitadas pela equipe econômica de Taques estão a redução de servidores comissionados e corte de secretárias. Além disso, um novo nome para a Secretaria de Estado de Planejamento deverá ser definido.

 

“Hoje Mato Grosso tem o menor número de servidores comissionados dos últimos anos. Se mandarmos embora todos os comissionados, o Estado será administrado pelo governador e vice junto com servidores efetivos. Isso irá gerar uma economia de R$ 5 milhões, o que totaliza R$ 60 milhões ao ano. Isso é apenas 10% do total para pagar o RGA. É possível que haja novos cortes de servidores e de secretarias, isto será fechado no fim de semana”, pontuou Taques.

 

Outra medida de ajuste fiscal que está na lista é a redução do duodécimo em 15%. Segundo Taques, existe um diálogo em andamento entre os Poderes sobre essa possibilidade. “O Estado não é só o Executivo”, frisou.

 

Entre as ações para aumentar a arrecadação de Mato Grosso, o governador mencionou que a taxação dos commodities está sendo discutida. Além disso, estão sendo feitas economias na manutenção dos serviços do Estado e o combate contra a corrupção vem sendo travado.

 

“Ela [corrupção]  ainda não acabou, mas estamos buscando isso. Os mecanismos ainda não são suficientes para que possamos acabar com a corrupção”, salientou o governador.

 

Taques voltou a frisar que o Estado enfrenta um momento difícil, assim como todo o Brasil, e que não é possível pagar o RGA agora. Afirmou que a Câmara Fiscal tem estudado possibilidades para o pagamento e que uma nova proposta deve ser apresentada em junho. 

 

“Entre pagar a folha e o RGA, escolhemos pagar a folha. Se pagássemos a recomposição, até o fim do ano teríamos um rombo de 620 milhões. A Lei do RGA diz que tem que pagar desde que a LRF permita. Hoje ela não permite, pois estamos acima dos 49% definidos para gastos com folha”, explica.

 

Citando os fatores que levaram o Estado a esse desequilíbrio, o governador falou dos empréstimos contraídos para as obras da Copa do Mundo e a alta do dólar. Somado a isso vem também a diminuição dos repasses da União para os estados.

 

“Pagamos de dí vida R$ 1,100 bilhão em 2015. 27% da divida de Mato Grosso foi dolarizada. Na época do empréstimo, o dólar era R$ 2. Agora está em quase R$ 4. Estamos renegociando a dívida com a União e, se não conseguirmos, teremos mais R$ 1,1 bilhão para pagar este ano”, disse.

 

Segundo o governador, a União deixou de pagar quase R$ 120 milhões para o Estado e também deve o recurso do Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações FEX), que chega a quase R$700 milhões. 

 

“Não há doença grave que se possa curar com remédio doce”, completou.

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INDIGNADO E P DA VIDA 27/05/2016

"Pau que bate em Chico não é o mesmo que bate em Francisco", vejam as benesses aos amigos do Rei: nos corredores da sefaz, só se houve que está a caminho um maravilhoso AUMENTO da VI= VERBA INDENIZATÓRIA SOMENTE PARA os FTES, fiquem de olho, estão todos quietinhos e tampouco preocupados se os servidores irão fazer greve ou não, alias só fazem o que lhe convém, lotearam a Sefaz com fiscais(sindifisco) em cargos de chefia onde nada mais fazem senão perseguir as demais categoria, com um assédio moral jamais visto, mas saibam que não nos calarão!!!!MPE CADÊ A FISCALIZAÇÃO NO TAL SALDO DE COTAS QUE ATÉ HJ ESTÁ EMPERRADO E ENGAVETADO????

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Fatima 25/05/2016

Adequar as estruturas dos órgãos e entidades de acordo com as competências legais dispostas em Lei Complementar. Por exemplo, na SEPLAN porque existem órgãos que fazem gestão da receita e da despesa, se estas competências são da SEFAZ ? Só aí quantos cargos comissionados poderiam ser extintos ? citei a SEPLAN mas deve existir muita sobreposição de atribuições e cargos desnecessariamente...

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Carlos Nunes 25/05/2016

O governador deve tomar as seguintes medidas urgentemente: 1) abrir o caixa do governo para a Imprensa, a fim que ela divulgue a realidade dos fatos...tem ou não tem dinheiro? Contra fatos não há argumentos. 2) tomar decisões para mais dinheiro entrar no caixa...isso exige cortes - comece cortando o dinheiro da Assembleia; prá que dar dinheiro prá político...só o salário e verba de gabinete bastam, nada de emendas parlamentares; só quando tiver receita sobrando, nos próximos anos. Os políticos tem que fazer os maiores sacrifícios, ou não? Se não quiserem fazer sacrifícios, na próxima eleição, nenhum deve ser mais eleito, prá nada. 3) parar imediatamente com retomada da obra fracassada do VLT; prá que torrar Milhões (ou Bilhões) com isso - se na época do Silval aonde as vacas eram gordas (muito dinheiro) não fizeram; vão fazer agora, na época das vacas magras, da pindaíba financeira? Não vão abrir a cidade toda, e ficar esperando dinheiro cair do céu, que não vai cair nada. Tem é que vender as composições do VLT para fazer dinheiro; quem sabe rende alguns Milhões de Reais, o negócio - e o que arrecadar, aplica tudo na Saúde, terminando as obras do Hospital Central e do Hospital Júlio Muller, por exemplo.

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