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Artigos Segunda-feira, 24 de Julho de 2017, 16:40 - A | A

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Segunda-feira, 24 de Julho de 2017, 16h:40 - A | A

O potencial da bacia leiteira mato-grossense

Mato Grosso tem hoje cerca de 700 mil vacas leiteiras e metade delas estão em lactação

SUELME FERNANDES

 

GcomMT

Suelme Evangelista

 

Desde que a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf) foi criada em 2015, umas das prioridades deste Governo tem sido atender as demandas dos pequenos produtores, em específico da bacia leiteira estadual, que possui amplo potencial de crescimento e geração de renda familiar no campo.

 

Atualmente, Mato Grosso é o 9º maior produtor de leite do país, com média mensal de 50 mil litros e anual de 734 milhões de litros, sendo a cadeia do leite, a mais predominante nas propriedades dos agricultores familiares. Os números são expressivos; 21% da produção do leite da agricultura familiar de Mato Grosso contribuem para o cenário do agronegócio brasileiro.

 

Mato Grosso tem hoje cerca de 700 mil vacas leiteiras e metade delas estão em lactação. O Estado também possui oito cooperativas de leite em funcionamento, sendo que 30% da produção do estado é captado pelas mesmas.

 

Com esse cenário, a Seaf criou um programa de apoio aos produtores familiares da bacia leiteira, intitulado Pró-Leite, com objetivo de incentivar a produção, capacitar técnicos multiplicadores, implantar unidades de referência tecnológica (URT), modernizar os processos de industrialização láctea e com foco na melhoria de pastagem e na genética.

 

A média de produção de uma vaca em MT é de oito litros por dia, podendo chegar até 25 litros, e por isso estamos implantando essas Unidades de Referência Tecnológica nos municípios para melhorar a pastagem do gado, pois como se diz na roça: “o que entra na boca da vaca, é o que sai na teta!”

 

Outra atuação é a infraestruturação das pequenas propriedades com a entrega de equipamentos tecnológicos para o leite, como caminhão refrigerador, tanques isotérmicos e centenas de resfriadores de leite, que servem para a melhor higiene e conservação do produto.

 

Por exemplo, em 2 anos e 7 meses, este Governo já entregou 330 resfriadores de leite, e até o final de 2017, o número sobe para 500 atendendo milhares de famílias mato-grossenses. É uma orientação do Governador Taques focar no apoio à bacia leiteira estadual, de forma incisiva!

 

Também estamos em constante diálogo e apoio para com as cooperativas que atuam com o leite, que auxiliam no desenvolvimento regional dos municípios interioranos, gerando emprego e renda para o agricultor familiar.

 

Ainda há muitos desafios, como a reativação de laticínios públicos e dar destinação a equipamentos que estão com desvio de função, mas o Estado se faz presente como facilitador, levantando a pauta e discutindo com os municípios o melhor arranjo que potencialize a bacia leiteira. Exemplo disso é o caso do noroeste mato-grossense, que tinha dificuldades para desenvolver seus municípios, e agora liderado pelo Estado, montou um grupo regional para debater e atuar de formar cooperada nas tratativas da produção leiteira local.

 

Agora em agosto, o Governo promove a segunda rodada de capacitações do Pró-Leite em Terra Nova do Norte com mais de 50 técnicos municipais, da Empaer, Seaf e Embrapa, com objetivo de discutir o gerenciamento das propriedades, genética, qualidade do pasto entre outros assuntos pertinentes à bacia.

 

O leite, é a garantia de renda fixa e mensal para o pequeno produtor e com seu bom investimento pode ajudar e muito na qualidade de vida das famílias rurais. Então cabe a nós enquanto Governo de Mato Grosso, criar meios de apoiar uma das mais importantes cadeias produtivas no Estado, a bacia leiteira, e o Pró Leite tem atuado nesse sentido.

 

*SUELME FERNANDES é Secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários de MT.

 

 

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