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Artigos Segunda-feira, 09 de Abril de 2018, 08:38 - A | A

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Segunda-feira, 09 de Abril de 2018, 08h:38 - A | A

Nós com Lula, Lula sem nós

ONOFRE RIBEIRO

De sexta-feira passada até um futuro imprevisível o Brasil vai respirar um clima pesado de revisionismo. Revisionismo é o ato de se reanalisar algo (por exemplo, um fato, doutrina, valor, livro etc.), gerando modificações em relação à interpretação original que se tinha do objeto analisado.

O mandado de prisão do ex-presidente Lula põe em xeque nos muitos Brasis contraditórios. Todos merecedores de um amplo revisionismo. Não discuto aqui nenhum mérito legal ou político de Lula e nem dos fatos que determinaram que se expedisse a sua prisão. A maioria está sujeita a mudanças profundas dentro de um clima de violento revisionismo que vem aos poucos se instalando no Brasil.

O discurso histórico da esquerda brasileira, hoje casado em comunhão de bens com um decadente partido político, o Partido dos Trabalhadores, chega ao fim da estrada de poder que durou 13 anos no comando do país.  Por detrás tem a ideologia da esquerda misturada com uma série de doutrinas ideológicas e com uma prática delituosa de poder que em algum momento destrambelhou pra manutenção  a qualquer custo.

A ética, ainda que seja apenas filosófica, mantém vivas convicções da esquerda. Sem ela perde-se a separação entre as fronteiras cínicas do poder. O que farão as esquerdas diante da prisão do seu único ícone, o ex-presidente Lula? O que farão os movimentos sociais, as centrais sindicais e os militantes partidários? Sem o discurso ideológico, partirão certamente pro suicídio do discurso da vitimização. Morre muitas vezes quem morre se sentindo vítima.

Tudo isso significa que o revisionismo que nasce neste instante na sua face de violência, certamente invadirá as ruas, a mídia, as instituições públicas aparelhadas, e as armas responderão ao Direito, à ordem pública, à falta de convicções filosóficas.

Os revisionismos são muito didáticos. Pela violência implícita eles suscitam o reflexionismo como resposta construtiva ao caos.

O Brasil entrou no caos imprevisível. Pode ser que haja derramamento de sangue, pode ser que não. Mas resultará na morte do fatalismo ideológico da esquerda atual pra renascer numa reflexão numa composição de re-construção de uma civilização nova neste país chamado Brasil. Com ou sem dor, será tudo o que que acontecer!

 
*Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso/ [email protected]/ www.onofreribeiro.com.br

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Adalberto Ferreira da Silva 09/04/2018

Quem rotulou o PT e Lula como esquerda foi a mídia, contando que tanto o partido como o citado líder eram confiáveis, caso chegassem ao poder não abalariam as estruturas que sempre permitiram à elite sugar os mais pobres, roubar o erário público e promover a entrega de setores estratégicos para o desenvolvimento do País. O PT nasceu de uma manobra da ditadura para acabar com MDB, dividir a oposição ao regime e se perpetuar no poder. O governo Lula e depois Dilma, governaram a favor dos magnatas do capital financeiro. Guido Mantega foi ministro da Fazenda de Lula, em substituição a Palloci, e Henrique Meirelles presidente do Banco Central. No governo Dilma permaneceu o Guido Mantega, substituído por Joaquim Levy, no início do segundo governo, todos eles homens de confiança do capital financeiro. O PT não compareceu na eleição do colégio eleitoral que escolheu Tancredo Neves, e se dependesse do partido a ditadura militar teria continuado. E três deputados do PT que compareceram foram expulso, entre eles Beth Mendes e Airton Soares. O PT não assinou a promulgação da Constituinte, alegando que era uma Constituição atrasa, mas hoje reclama o cumprimento da carta magna para livrar a cara do Lula. No youtube pode ser vista a imagem do Lula esculhambando a distribuição de cestas básicas para os mais pobres, método que utilizou depois rotulando de combate à fome. E pior: o programa Bolsa Família consumia 2% do orçamento do País, enquanto 45% era destinado aos bancos, que nos governos do PT embolsaram R$ 5,6 trilhões, além da dívida que no governo FHC ser de algo em torno de 1 bilhão de dólares ter aumentado para R$ 4,8 trilhões atuais. ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO POLÍTICO PODE SER CHAMADO DE ESQUERDA?.

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ludy sol 09/04/2018

a casa grande comemora...tem que prender sí não ele ganha a eleição....prisioneiro político...o melhor de todos os tempos...o bandido ( psicopata ) juizeco fez o dever da casa grande (EUA) PRA QUE ELEIÇÃO ? isso não vem ao caso

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2 comentários

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