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Artigos Sexta-feira, 29 de Julho de 2016, 14:28 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Julho de 2016, 14h:28 - A | A

Morar

Os que não tem a quem recorrer, estão nos sinais de trânsito

DOMINGOS SÁVIO BRUNO

 

 

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Domingos Sávio Bruno

 

Quando o cidadão está na cidade e vive numa condição degradante, semelhante aos zumbis, sem as mínimas condições de sobrevivência digna, quem luta por ele? O político? A sociedade? Os sindicatos grevistas? Os defensores da legalidade? Os moralistas? 


Particularmente, não saberia dizer com precisão. Gostaria dessa resposta também. Quero poder responder com segurança esses questionamentos que ouço quase sempre nas discussões e debates no dia-a-dia. 


Então, o que dizer do poder público que vê tudo isso e pouco ou nada faz para mudar as condições de miséria do seu povo? É deprimente mesmo! Digno das mais ardilosas e ferrenhas críticas. Mas, não se nota nada nesse sentido. Porque? Medo? Penso que não seria o caso. Mas não saberia responder novamente. Parece que a imprensa e a sociedade, já estão tão acostumadas com a miséria humana nas cidades, acabam nem percebendo, que isso é tão, ou bem mais grave que aquela condição, que tanto julgam análoga a escravidão, lá no campo. Pois é condição desumana e de miséria mesmo! Triste constatação da realidade! Que condena seres humanos à vida indigna de moradia, e a uma incapacidade de prover sua vida dignamente.


Isso acontece nas cidades de maior porte! Está aí, aos olhos da sociedade! Está aí aos olhos da lei e da justiça! Está aos olhos de todos nós. São os desempregados da vida, "os abandonados da sorte", estão por toda parte! 


Os que não tem a quem recorrer, estão nos sinais de trânsito. Estão nas ruas nos locais de estacionamentos. Mas pior... Todavia existem sim programas sociais, mas que também servem para "importar" problemas para as cidades que os desenvolvem... 


Porém, no outro caso, se arrumar um emprego que tenha que acampar, e se for pego, o patrão já cometeu crime e pode ser autuado se detectado pelo órgão responsável. 


Mas, por outro lado, se o mesmo "trabalhador", agora sem emprego, viver assim como estava no lá no seu serviço no campo, em condições semelhantes ou até bem piores que aquelas do campo, vivendo na cidade, nas favelas, isso parece que nada representa... Mas lá no campo é tido como análogo a escravidão mesmo. E parece ser assim mesmo! Dura constatação! É estranho demais! Mas ninguém é punido por isso não. “Só mesmo a sociedade em geral que sofre as consequências disso". Pois quem cuidará deles? Ninguém, pelo que parece... De onde virá o seu sustento? Das bolsas assistencialistas, talvez, se tiverem a sorte de estarem incluídos. Nem me atrevo a responder, pois creio que do mesmo modo que os órgãos constatam e exigem reparação do dano imediatamente no caso da situação análoga à escravidão, também essa situação real de abandono, deveria ser notificada e relacionada, com acompanhamento e constatação por profissionais qualificados e habilitados, pelos órgãos envolvidos, e encaminhada a relação para as prefeituras municipais, para que alimente os seus sistemas com dados reais e concretos, para que possam planejar a solução e executar, ano após anos, uma cota de construções de moradias para esse fim, visando suprir a deficiência que existe, e tirando o cidadão realmente da miséria, lhe dando moradia digna e preparo e treinamento, para que possa vislumbrar um emprego...


Embora seja sabido que existem programas sociais que tratam dessa questão da habitação popular. Mas sabe-se também que os recursos não representam número significativo para atender a demanda de beneficiários. E, ainda pode-se até constatar que muitos beneficiários retornam àquelas condições anteriores, por efeito das suas necessidades.


*DOMINGOS SÁVIO BRUNO é engenheiro florestal - Pré-candidato - ex-gerente técnico/ chefe de distrito/Fundação Nacional de Saúde/CRMT e atuou como inspetor chefe do CREA/MT - Inspetoria de Várzea Grande/MT. Atendeu a grupo empresarial do setor florestal nos estados de Mato Grosso e Rondônia.

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