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Artigos Terça-feira, 21 de Junho de 2016, 16:24 - A | A

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Terça-feira, 21 de Junho de 2016, 16h:24 - A | A

Com vidas não se brinca!

A Força Nacional de Segurança não vem para tomar o lugar da Polícia Militar que, diga-se de passagem, vem realizando seu trabalho heroicamente

EMANUEL PINHEIRO

Assessoria

Emanuel Pinheiro

 

Estudos recentes apontam a nossa Cuiabá como a 22ª cidade mais violenta do mundo. Esta pesquisa, realizada pela organização mexicana “Seguridad, Juticia y Paz”, reflete a preocupante condição de segurança pública em nosso Estado. São recorrentes, crescentes e alarmantes os momentos diários, desagradáveis e assustadores em que nos deparamos, inertes, com as manchetes dos noticiários com os dizeres do gênero: “trio invade restaurante e leva carro de cliente”, “ladrão homem-aranha rouba apartamento no 10º andar” ou “fim de semana fecha com 11 assassinatos na grande Cuiabá”.

 

Os crimes recorrentes na baixada cuiabana, devido a sua constância, levam muitos, mesmo que ilusoriamente, ao absurdo de encararem os fatos com um olhar raso e banal, como se tratasse de algo normal, fruto dos tempos modernos em que vivemos. A situação ainda se agrava pelo fato de o atual Governo - responsável pela aplicação da segurança em nosso Estado, como preconiza a Carta Magna brasileira - partilhar desse olhar insensível, ao fazer vistas grossas ao aumento da criminalidade. O artigo 144, da Constituição Federal de 1988, é cristalino, quando diz que a segurança pública é dever do Estado.

 

Estado este liderado por homens, em grande parte bem intencionados, esforçados e idealistas, porém de “carne e osso”. Passíveis de erros e acertos. Carregados por limites inerentes ao homem, mas que devem se pautar pelo autoconhecimento e reconhecer que obras grandiosas não se edificam sozinhas. Ao nos enxergarmos como parte de um todo, e não o todo por si mesmo, é que descobrimos a grandeza de crescer no encontro com o outro, com quem pensa diferente. Não existe convergência, sem antes a divergência. Na multidão de pensamentos habita a astúcia da democracia, que pode ajudá-lo a acertar. É esse o verdadeiro significado e beleza da oposição.

 

Contudo, não é o que vem acontecendo na condução da crise de segurança em Mato Grosso. Enquanto as lentes da prudência visualizam o evidente descontrole da violência vivida diariamente pelas famílias mato-grossenses, o Estado persiste em vender a ideia desrespeitosa de que está tudo sob controle.

 

Partindo dessa premissa é que propus, ainda no mês de março, a intervenção da Força Nacional de Segurança. Coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, este instrumento foi criado em 2004, com o objetivo de atender às necessidades emergenciais dos Estados. Tal medida já foi experimentada de forma bem sucedida em vários Estados brasileiros, como Maranhão, Goiás, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará e outros.

 

Sobretudo, é fundamental esclarecer algumas dúvidas que pairam sobre o inconsciente popular. A Força Nacional de Segurança não vem para tomar o lugar da Polícia Militar que, diga-se de passagem, vem realizando seu trabalho heroicamente. Aliás, tenho plena confiança nos mais de 200 anos de história da instituição. Mas, em verdade, vem para auxiliar temporariamente, de maneira estratégica e suplementar, as demais instituições a promoverem um choque de ordem. 

 

A proposta não surgiu no calor das emoções, de maneira oportuna, frente aos ataques do último fim de semana ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande. Mas, sim, após intensos estudos, debates e reflexões. Como representante legítimo do povo de Mato Grosso, vejo que este é o momento de iniciarmos um processo de reestruturação da segurança pública. A intervenção da Força Nacional de Segurança não representa custos para o Estado. É bancada integralmente pela União.

 

Ao final, diante dos fatos citados, a pergunta que nos intriga é: por que não? Será necessário esperar a situação se agravar ainda mais, encaminhando-nos à liderança absoluta do ranking mundial de violência? Cabe ao Governo do Estado ter a sensibilidade necessária para ver, que ao apresentar números e estimativas, estão lidando com vidas, famílias e todo o tecido social que a esta compete formar. Logo, não vejo como fraqueza, mas sim como virtude, reconhecer o necessário valor da ajuda em meio ao momento de angústia e insegurança que se vive.

 

Por este motivo, convido os cidadãos mato-grossenses a assinarem o abaixo assinado virtual que criamos, de modo a manifestar o sentimento de indignação com a crescente onda de violência em nosso Estado. O bem maior deste mundo é a vida. Vamos juntos defendê-la. Acesse www.forcanacionalja.com.br e expresse comigo, com seriedade, que com vidas não se brinca.

 

*EMANUEL PINHEIRO é deputado estadual

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 22/06/2016

Complementando meu comentário anterior...a estória que me contaram sobre a dona Maria, e que eu narrei, já mudou, ontem o Jornal da RedeTV informou que o quilo do feijão já está em 15 reais, e não 7 reais como mencionei - isto é, já aumentou mais de 50%; portanto dona Maria já está pagando de impostos mais de 50% também. Vôte! Aumenta a carga tributária, mas o retorno do dinheiro para o povo, ou continuou o mesmo ou piorou.

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Carlos Nunes 21/06/2016

Ih! Cuiabá já está tão sitiada pela bandidagem, que agora nem o Superman dava mais jeito. Em cada bairro tem um montão de bocas de fumo; os traficantes estão até brigando pelos pontos. Esse fenômeno está acontecendo em todo o território nacional, tudo porque, nos 13 anos de governo do PT, não fecharam as nossas fronteiras, e as Drogas e as Armas entram a vontade. Desarmaram o cidadão de bem, e não desarmaram os bandidos...agora o cidadão virou um covarde, que se humilha diante do bandido para não morrer, e mesmo assim se brincar morre - isso o Datena, o Marcelo Resende, mostram todos os dias em seus programas. Lá no Rio de Janeiro, em São Paulo, já estão usando até a ponto50 para fazer os assaltos...aquela que a bala entra até no blindado. Pois é, a Segurança virou para o cidadão um SALVE-SE QUEM PUDER; irmã gêmea da Saúde SALVE-SE SE PUDER. Também as cadeias, os presídios estão superlotados, NÃO HÁ VAGAS; aonde cabem 100, colocam uns 400. Cada presídio é um barril de pólvora prestes a explodir, a ter uma rebelião...e a bandidagem manda dentro dos presídios também. Tá tudo dominando. Pena que a ficha (realidade) ainda não caiu para muitos, cegos que não querem ver. Prá esses o importante foi Copa 2014, agora Olimpíadas, VLT, e coisas supérfluas. Enquanto isso uma senhora, dona Maria, foi até o Posto de Saúde e não tinha médico naquela hora, e viu que não tinha Saúde; saiu de casa e foi assaltada na esquina, e viu que não tinha Segurança; foi comprar um quilo de feijão, que custava mais de 7 reais; perguntou quanto pagava de imposto, e responderam mais de 4 reais. Quer dizer que os impostos que dona Maria, e milhões de brasileiros pagam, não estão tendo o retorno, porque tudo está uma m...ercadoria. Além de toda essa tragédia brasileira, todos os dias aparece mais um delator premiado, que aponta: esse pegou propina também. Tem uma fila de pessoas que vão fazer delação premiada...então não vai sobrar um político no Brasil; se sobrar vai sobrar muito pouco.

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