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Artigos Quinta-feira, 23 de Junho de 2016, 14:45 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Junho de 2016, 14h:45 - A | A

Apagão Brasil

Temer começou mal. Escolheu muito mal os ministros, tanto que cai quase um por semana

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

O Brasil tem uma crise política e isso é evidente. Mas maior que a crise que por ora assola o país é a falta de gente com competência e moral para liderar uma mudança na direção das coisas corretas, seja ela econômica, política ou estrutural. Mais do que nunca Tom Jobim está atual, pois verdadeiramente “o Brasil não é para principiante”.

 

Temos nomes interessantes no Congresso, mas sem a força necessária e nem a liderança exigida para tomar frente em um processo tão difícil e complexo como este. A corrupção parece que varreu tudo e todos. Todo mundo na mesma vala. Dilma e sua turma pode voltar? Pode, mas pioraria muito o que já é ruim. Se Michel Temer ficar? Caminha para ficar, mas ninguém tem segurança e ele não faz questão de dar isso. Cada dia que passa se cerca de pessoas comprovadamente duvidosas.

 

Temer começou mal. Escolheu muito mal os ministros, tanto que cai quase um por semana. Sob os ventos da corrupção ninguém é firme, ainda tem mais para cair e parece não ser um governo forte o bastante para comandar qualquer tipo de mudança, nem ética, nem moral, nem técnica. É tanta gente ruim que me faz lembrar uma frase de Mário Covas: “No Brasil quem tem ética parece anormal”.

 

Uma nova eleição seria a solução? Antecipar 2018 pode? Não tem previsão constitucional, mas isso não seria um empecilho. O problema é quem seriam os candidatos a presidente. Alguém tem algum nome em mente que seja forte bastante para comandar esta nação? Alguém que por ventura não tem envolvimento em escândalos financeiros? Pois é, este apagão é mais grave que a própria crise.

 

Alguém desavisado vai dizer: mas o país não precisa de heróis. Eu também acho. Tanto que estou falando de líderes e não de salvadores da pátria ou chefes mandões. Os partidos políticos estão cheios de chefes que não lideram nem suas próprias bases. Um povo, uma nação precisa de um norte, seja de ordem pessoal ou institucional, e no nosso caso me parece que os dois estão corrompidos.

 

Franklin Roosevelt já afirmava que: “As pessoas perguntam qual é a diferença entre um líder e um chefe. O líder trabalha a descoberto, o chefe trabalha encapotado. O líder lidera, o chefe guia”. Partindo deste pressuposto, podemos afirmar que nos últimos anos as chefias mandaram sozinhas. Deu no que deu, né?

 

Em última análise estamos precisando de alguém que saiba espalhar a esperança principalmente em um campo que anda tão árido que é a política. Um líder que saiba comunicar o que quer ao país, sem o medo de ver alguém do seu staff nas páginas policiais. Alguém que possa dormir tranquilo sem o pesadelo de acordar envolto a uma operação coordenada pela justiça brasileira.

 

Parafraseando Aristóteles, que disse: “A esperança é o sonho do homem acordado”. Talvez seja a hora de dizer: acorda Brasil! Porque o apagão é geral.

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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