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AgroHiper Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2018, 10:26 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2018, 10h:26 - A | A

23ª GULFOOD

Produtores de feijão buscam abrir mercado internacional para venda do grão

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Divulgação

gulfood 2018

 

Produtores de feijão de Mato Grosso mantêm contato com compradores do grão do mundo todo durante 23º edição da Gulfood, maior evento de alimentos do mundo, que teve início dia 18 de fevereiro e encerra amanhã (22) em Dubai, nos Emirados Árabes. Ao todo, são esperadas 97 mil visitantes nos 5 mil expositores em um espaço de 1 milhão de metros quadrados.

 

O presidente do Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses, Thiago Stefanello, também produtor rural em Sorriso, está animado com os resultados dos contatos realizados até agora. “Mantivemos muitos contatos. Europa, Ásia, América do Sul e Central. Posterior a volta ao Brasil iremos fortalecer a relação. O nosso governo federal tem muitos entraves (sanções comerciais com alguns países, burocracia interna, padronização) para resolvermos primeiramente. No geral, o produtor tem que se organizar mais, produzir com qualidade e padrão elevados para exportação”, avaliou.

 

Stefanello disse ainda que já está em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para debater esses entraves e facilitar o acesso ao mercado internacional para o feijão produzido em Mato Grosso.

 

Houve aumento de 40,9% da área plantada do feijão-comum cores na primeira safra. Conforme o 5º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Mato Grosso, a colheita dos 6,2 mil hectares de feijão-comum cores primeira safra foi finalizada até o fechamento de janeiro. Na atual safra, o cultivo ficou restrito às regiões oeste e sudeste do estado. A produtividade média estimada da safra foi considerada boa, com 2.342 kg/ha, ante aos 1.998 kg/ha na safra passada, aumento de 17,2% no rendimento devido ao uso de pivôs de irrigação em Campos de Júlio, maior município produtor da cultura de primeira safra. A partir disso, espera-se produção de 14,5 mil toneladas, valor este 64% maior do que a safra passada.

 

Contudo, essa melhora na produtividade, área plantada e produção não coincide com melhores remunerações ao produtor. Se na temporada 2016/2017 a receita total bruta foi de R$ 400 milhões, a atual safra é estimada em R$ 290 milhões.

 

No país, é a mesma coisa. Conforme a Conab, os valores estimados para a receita bruta do feijão-carioca e do feijão-comum preto na atual safra é de R$ 4,26 bilhões, contra os R$ 6,45 bilhões da safra 2016/17.

 

Thiago Stefanello concorda que os preços atuais do feijão não favorecem o produtor e por isso a busca por novos mercados é de suma importância, pois a maior parte da produção de feijão abastece o mercado brasileiro. “Os excedentes precisamos encontrar formas de dar liquidez através de exportações. Vamos prospectar mercado para o produtor brasileiro e traremos boas notícias com certeza de Dubai”.

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