Com preço de R$ 22,90 a saca do milho, a projeção do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) é de uma safra 2017/2018 rentável aos produtores de milho e uma recuperação frente as últimas cinco safras. Cerca de 44% da produção de 25,9 milhões de toneladas já foram comercializadas, índice maior do que a média dos últimos cinco anos agrícolas, que foi de 40%.
“Não será uma safra tão boa porque houve redução da área plantada. Na safra passada foram colhidos 30,5 milhões de toneladas, contudo os preços são muito bons. A produtividade será de 96,3 sacas por hectares e 85% da safra foi semeada dentro da janela ideal da semeadura”, avaliou o gestor técnico do Imea, Paulo Ozaki.
Na primeira estimativa do Imea sobre a oferta e demanda para o milho mato-grossense foi apontado que o destaque se deve ao consumo mato-grossense estimado em 5,23 milhões de toneladas, dado a perspectiva de uma demanda maior nas usinas de etanol. As exportações, apesar de 22,84% inferiores em relação ao ano agrícola anterior devido a menor produção do Estado, também foram revisadas para cima nesta nova estimativa, ficando prevista em 15,68 milhões de toneladas.
Por conta do recuo produtivo em outros estados do país, é previsto que o consumo interestadual continue firme em 4,98 milhões de toneladas. Assim, mesmo com uma oferta maior nesta nova estimativa, a perspectiva de uma demanda contínua e firme podem trazer estoques mais apertados no final da safra.
A oferta da safra 2017/2018 foi revisada para 25,99 milhões de toneladas. Tal estimativa apresenta um crescimento de 2,13% em relação ao relatório anterior, por causa das condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento das lavouras. No entanto, em decorrência dos menores investimentos tecnológicos e perspectivas de uma área semeada inferior, a oferta ainda apresenta um volume 14,71% inferior em relação ao que foi visto na safra 2016/17. Com isso, a demanda neste novo ano agrícola cresceu 2,13% frente ao que foi estimado em dez/17, ficando previsto em 25,89 milhões de toneladas.
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