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AgroHiper Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2018, 09:33 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2018, 09h:33 - A | A

BOVINOCULTURA

Aumento do diesel em 12,18% ‘aperta’ margem de lucro dos pecuaristas

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Sonico

Amado Oliveira

 Amado Oliveira

As fazendas mato-grossenses têm utilizado cada vez mais operações mecanizadas, e a utilização de maquinário exige, em grande parte, uma oferta padrão e constante de combustíveis. No entanto, tal uso ficou mais caro nos últimos meses. A recente valorização do diesel em 12,18% num período de sete meses, fruto da nova política de preços da Petrobras e da nova alíquota do PIS/Cofins, aliada à desvalorização do boi gordo, fez com que a relação de troca boi gordo/diesel atingisse o menor nível semestral em quatro anos. As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea).

 

Desta forma, o pecuarista que precisa do diesel para continuar a evoluir encontrou um cenário mais oneroso, isso levando em conta o diesel a R$ 3,53 o litro e a arroba do boi gordo a R$ 132,15.

 

A bovinocultura de corte mato-grossense tem avançado nos últimos anos, nota-se que os bovinos entregues pelos pecuaristas do Estado estão saindo para abate cada vez mais novos e pesados. Tal evolução é fruto principalmente da crescente adoção de tecnologias por parte dos produtores, seja no manejo nutricional, genético, pastagens, etc.

 

“São preços que o mercado não rege, mas são preços controlados pelo governo como o gás de cozinha. Infelizmente gestões do passado protegeram o mercado, dando incentivo às vendas de carros populares e deu a falsa sensação de bem estar da família. Para manter esse povo feliz, não repassaram os reajustes dos combustíveis e agora veio tudo de uma vez só. O mercado não absorveu o aumento dos custos e para os pecuaristas ficou uma situação ruim, porém se ele aumentar a produtividade numa ordem superior ao aumento dos seus custos, ele vai auferir renda”, avaliou o consultor técnico da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Amado de Oliveira Filho.

 

Ele aponta que a forma de melhorar a produtividade é com investimentos na propriedade, qualidade dos animais e investimentos em mão de obra. “Não adianta ter bom plantel de animais, boa propriedade, bons animais se a mão de obra não for capacitada, cúmplice do processo. Se o colaborador não for parceiro, não adianta investir em tecnologia. O Senar faz um excelente trabalho para capacitar os trabalhadores”, indicou Oliveira Filho.

 

Suplementação animal

 

A suplementação animal é um item importante no custo de produção da pecuária de corte e tem sido usada de forma mais intensa a cada ano, auxiliando o ganho de peso dos animais. Dentre as fontes disponíveis para a nutrição animal, a que tem seu uso mais difundido é o milho, principalmente devido ao fato de ser uma fonte energética, a qual o animal necessita de maior volume.

 

Ao analisar o preço do milho disponível, o Imea observou que, apesar da recuperação nos últimos meses, sua cotação em fevereiro/18 (até 15/02) reduziu 28,40% no comparativo anual, ficando cotado em média a R$ 16,58/sc.

 

“O pecuarista se depara com a melhor oportunidade de compra de milho em fevereiro dos últimos três anos, visto que pode adquirir 7,94 sacas do cereal com a venda de uma arroba de boi gordo. No entanto, a estimativa de produção menor de milho na safra 17/18 já deixa o aviso que tal cenário pode mudar”, apontou o boletim.

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