Sete equipes da Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) saíram a campo nesta segunda-feira (23) para traçar o raio-X da produção de milho, a segunda maior cultura produzida em Mato Grosso. Esta é a 5ª edição do Circuito Tecnológico etapa Milho que vai percorrer os quatro cantos do Estado. A meta é fazer 8 visitas por dia em 36 municípios com paradas aleatórias nas propriedades rurais. Os trabalhos seguem até sexta-feira (27).
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Entre os pontos principais, as equipes vão levantar informações técnicas e o andamento da safra, tecnologias que o produtor está usando e que eles estão demandando, tratamento de sementes, regularização ambiental, fatores limitantes de produtividade (solo, praga), informação de armazenagem, classificação de grãos, entre outros.
“Também é importante ver a adesão ao Soja Plus, uma marca da Aprosoja. Hoje a diretoria está trabalhando para transformar o programa em um selo e que o produtor que aderir ao programa receba um prêmio por estar com regularização ambiental, social e trabalhista”, destacou o diretor técnico da Aprosoja, Wanderlei Dias Guerra.
A Embrapa e o Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) são parceiros do evento. Pesquisadores da Embrapa também vão participar da expedição e vão avaliar o manejo da Spodoptera frugiperda, largarta que é uma das pragas do milho. “O comportamento do inseto é diferente nas regiões do estado, vamos buscar quais são essas diferenças e tratar”, comentou a pesquisadora da Embrapa, Simone Mendes, que atua com milho e sorgo.
Mato Grosso corresponde a 40% da produção do milho no país, cerca de 92% dos municípios brasileiros cultivam o milho, de pequenas a grandes propriedades. Entre os 10 maiores municípios produtores do grão no Brasil, seis são mato-grossenses.
“É fundamental que a gente consiga falar com o produtor in loco, colher amostras para descobrir os problemas e ansiedades e o que são demanda de pesquisa nos aspectos fitossanitários, manejo de pragas, resistência de plantas daninhas e fitotecnia”, informou Simone.
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